Na sexta-feira, 18 de março de 2011, completaram quatro anos da prisão do militante e escritor italiano Cesare Battisti. Apesar do ex-presidente Lula ter negado a extradição em seu último dia de mandato, o Supremo Tribunal Federal (STF) não concedeu o alvará de soltura e rejeitou o pedido de habeas corpus feito pelo advogado de defesa, Luís Barroso. Essa manobra dos ministros Cezar Peluso e Gilmar Mendes foi chamada de golpe de estado judicial tanto pelo advogado quanto pelo ex-Ministro da Justiça Tarso Genro.

Nas últimas semanas a imprensa anunciou que se Cesare não pode ser extraditado, tampouco permanecerá no país. Segundo o ministro Gilmar Mendes, em março será recolocado em pauta a “legalidade” da decisão do ex-presidente e se o militante será entregue para outro país por não ter status de asilado político e ser um imigrante “ilegal”. Todavia, o parecer de Lula garantia-lhe o direito de viver legalmente no país.

Longe de um desfecho previsível ou certo, o futuro da vida de Cesare Battisti dependerá da capacidade em barrar as articulações do Estado italiano e da direita brasileira. Desse jogo de pressão poderá resultar o fim numa masmorra na Itália, a vida de escritor no Brasil ou a volta a sua fuga sem fim.

“Pela rua, claro, só a rua vai me dirigir até vocês. Na rua comecei mil anos atrás e nela continuo; nela mesmo onde será praticamente impossível evitar-nos.”

Informe-se das ações que acontecerão na sua cidade ou estado, some-se a elas. Organize-as! Participe: http://cesarelivre.org | [email protected]

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1 COMENTÁRIO

  1. TODO APOIO AO COMPANHEIRO REVOLUCIONARIO , A LUTA REVOLUCIONARIA NAO TEM FRONTEIRAS.

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