Para aprofundarmos a análise sobre a crise do MST, cabe considerar a relação do Movimento não apenas com o governo, mas com as empresasPor Passa Palavra

MST S.A. (1ª parte)

Para aprofundarmos a análise sobre a crise do MST, cabe considerar a relação do Movimento não apenas com o governo, mas com as empresasPor Passa Palavra

MST S.A. (2ª parte)

Existe uma contradição entre o discurso público do MST e a sua prática de relações com as grandes empresasPor Passa Palavra

MST S.A. (3ª parte)

A agricultura orgânica foi um dos temas da propaganda nazi e a agricultura familiar foi fomentada no regime nazi. Hoje a agricultura orgânica familiar destina-se ao consumo das camadas de rendimentos elevadosPor Passa Palavra

2 COMENTÁRIOS

  1. O Brasil de Fato acaba de publicar uma entrevista com o coordenador nacional do MST, João Paulo Rodrigues (https://www.brasildefato.com.br/2022/08/23/joao-paulo-rodrigues-desconfio-que-nos-podemos-ganhar-no-primeiro-turno). Lendo a entrevista, fica claro que a luta pela terra é uma coisa totalmente superada para os dirigentes do movimento. Seu interesse é unicamente o de comercializar produção agroecológica e firmar parcerias com empresas. Alguns trechos são esclarecedores:

    “A principal tarefa do MST no próximo período é a organização da base sem terra, nós não podemos perder o foco. Isso passa por ajudar a organizar as famílias acampadas, depois organizar as famílias que já estão com terra, para que avancem na pauta da agroecologia e produção de alimentos saudáveis. Isso pra gente é importante, e passará por uma briga com o agro, porque passa por crédito e políticas públicas.”

    “A agroindústria brasileira tem muita relação com a reforma agrária, nós podemos fazer uma aliança tática com esse setor, por um simples motivo: alimentar o povo brasileiro. O que nós não temos acordo e vamos para a briga é com o agronegócio. O agronegócio é quem pega grãos e exporta, eles não têm paciência devida para industrializar nada aqui. Nós não queremos prosa com o setor exportador, eles não precisam do Estado, tem as empresas deles para garantir isso. Segunda divergência que teremos, o latifúndio improdutivo, que são os mais raivosos. Entre outras coisas, eles têm terras griladas e agora estão armados, com armas do Bolsonaro. […] nossa aliança é com a agricultura familiar, o sem-terra e a agroindústria, que é quem tem menos de 500 hectares, produz para abastecer a população brasileira. Nossa dificuldade é que eles se identificam com o agronegócio, do ponto de vista ideológico. Eles não são agro. Filho de Deus, vocês são gente nossa, você não exporta nada.”

    Mais uma demonstração da ligação do MST com empresas, analisada nesta série de artigos, e do seu interesse em converter a luta pela terra num empreendimento comercial.

  2. Lula acabou de falar ao Jornal Nacional que ‘o MST de 30 anos atrás acabou’. E que ‘o MST é o maior produtor de arroz organico do país.’

    A primeira frase só confirma o que o PP escreve há anos. Mas aqui a militância fica chateada, quando é o Lula falando acham lindo e maravilhoso.

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