O momento era de ascensão de resistências cotidianas pela cidade: quebra-quebra em trens, manifestações pelos bairros, população em fúria. Neste cenário, ocorria uma tensa reunião entre militantes. Em dado momento um deles declarou: “depois que nossa organização começou a fazer panfletagens nas estações de trem a revolta popular cresceu.” A situação impedia reações contundentes. Mas sabendo da qualidade dos panfletos (cheios de divagações, informações imprecisas, palavras de ordem e exclamações), mesmo estando impossibilitados de rirem para fora, todos se entreolharam e em comunhão riram para dentro. Passa Palavra

1 COMENTÁRIO

  1. Trata-se de BABALU, o bazófio baluartista, militante que verbaliza a fé do carvoeiro e performatiza o alpinista organizacional.
    Provável: agente provocador, hoje; traidor, amanhã…

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