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Há exatamente um ano, foi desencadeada uma onda de ocupações em nossa região. Ao longo desse período fizemos diversas discussões sobre esse importante processo, suas causas, seus desdobramentos, as perspectivas que ele abriu. Ao comemorar um ano desse ensaio de levante popular, de afirmação da luta direta contra a especulação imobiliária e a precariedade da moradia em nossa região, a luta das ocupações enfrenta uma etapa decisiva, de separação entre o joio e o trigo: quem vai sucumbir às negociatas e à politicagem eleitoral, e quem vai andar de cabeça erguida, construindo o poder popular e a autonomia das lutas.

O fato é que as ocupações trazem importantes lições de perseverança e de disposição para o enfrentamento, e hoje um ataque a uma delas significará o surgimento de outras. Já foi acumulada força o suficiente para responder a uma nova ofensiva do Estado, que talvez ocorra depois das eleições. E também estamos nos preparando para novas jornadas de lutas, caso a gente não consiga consolidar nossos projetos de moradia, produzidos e geridos por nós mesmos.

Com certeza a iniciativa das milhares de pessoas que ocuparam dezenas de terrenos nos meses de julho e agosto de 2013 ainda dará muitos frutos. Vida longa às ocupações do Grajaú!

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