Com este dossiê o Passa Palavra disponibiliza aos seus leitores uma coletânea de poemas, contos e análises já publicados no site. Por Passa Palavra

Os artigos mais recentes estão em cima, os mais antigos embaixo.

O nojo de El Salvador  

A publicação daquele pequeno exercício literário em uma semana rendeu frutos: uma ameaça de morte. Por Poeta em Buenos Aires

Três pra vocês

Os subversivos, por sua vez, / nada têm a esperar. / É nadar ou morrer. Por Poeta em Buenos Aires

Ocaso

enquanto minha alma, / fuzilada pela densidade produtiva, / se dilacerava / entre as engrenagens / de potentes compressores. Por Bruno Vilas Boas Bispo

Fonte

Navego em ti / Como quem ama o mar. Por Bruno Vilas Boas Bispo

Poemas para uma ou duas multidões

não deixe que eu me afogue / em tua inerte coisidão. Por Poeta em Buenos Aires

Chicão no circo

Chicão só pensa em não acabar como muitos que conheceu. Por Rennan Moura Martins

O homem incapaz de matar cachorros

Os dois personagens principais da ala que executou Trotsky poderiam ter a clarividência distanciada para reconhecer seus crimes e recolocá-los na história? Por Angela Mendes de Almeida

antiode à ode

o riso que vês em minha face não é fácil / é fruto de siso, infortúnio e amargura. Por Bruno Vilas Boas Bispo

cadeia nacional

Semeiam a discórdia e o radicalismo, / não conhecem democracia, / razorblt de toda juventude. Por Poeta em Buenos Aires

São Paulo II e Mito

Mas a implacável estátua virgem / encoleriza-se, / demanda reparação. Por Poeta em Buenos Aires

São Paulo Chamas

Veio ontem pelas esquinas o novo som/ para abolir aquele velho trem:/ NÃO DÁ MAIS!/ Vamos armar o bonde, o bonde/ da nossa cidade/ e rodar e rodar para além/ de qualquer insidioso trilho. Por Lucas Gordon

eu nu mundo

ele, reles, desprezível, abjeto / repleto de humanidade / segue com ganas de cambiar / a vida em poesia. Por Bruno Vilas Boas Bispo

Nome sujo

Um ama a tudo no escuro / Outro obedece na sala cheia. Por Arthur Moura Campos

Cinco poemas

eu subverto o sentido / e tu versa o passado. Por Bruno Vilas Boas Bispo

Comentários a “Ao Pé do Muro”

«Ao Pé do Muro» é uma ficção cujo final está fora do livro, na vida real. Por Leo Vinicius

Romance policial

A força do detective dos thrillers vem da singularidade da sua posição. Ele é o único a navegar entre os campos, por isso é sempre um solitário. Por João Bernardo

A pedagogia do medo

É basicamente o apego ao medo que nutrimos. Por Ronan Gonçalves

Filho: mente

Às pessoas ricas é preciso mentir sempre e dizer que sim. (…) Fala baixinho e mente, filho, mentir não custa nada. Por Raúl Brandão

Anseios poéticos: Paulo Leminski ensaísta

Sua proposta de arte engajada passa por engajar ativamente o leitor no processo de criação, uma arte aberta, um leitor que cria e participa do processo produtivo da arte. Por Neto Ghizzi

Esperando os Bárbaros

Nas fronteiras do Império, uma isolada civilização cujo medo maior e razão de ser consiste na ancestral espera pela invasão bárbara. Resenha do romance À espera dos bárbaros, do sul-africano J. M. Coetzee. Por Henrique Souza

“Navegavam sem o mapa que faziam”

Um velho combatente operário, que agora sobrevive como alfarrabista vendendo e trocando livros nas feiras da região de Lisboa, acaba de publicar o seu primeiro romance. E pediu-me que o apresentasse. Por José Mário Branco

Carta a Mãe África (vídeo e poema)

As trancas, as correntes, a prisão do corpo outrora… / Evoluíram para a prisão da mente agora. Vídeo de Rafael Bessa, poema de GOG

Perdido na Poluída Pólis

Tudo e todos estavam calmos, exceto eu e meus sentimentos: não conhecia a capital, uma curiosidade impaciente me atormentava: “O que viverei? Como será que é lá? Será que é tudo isso que me contam?”. Por Hugo Scabello de Mello

Vinho novo

Já é tempo / de um tempo novo / já é tempo dum vinho novo. Por Renato Rodrigues

Descobertas

Sempre sentiu atração por mulheres, no entanto alguns homens, em particular, despertavam nele uma espécie de admiração e desejo. Queria ser e ter o outro. Por André Prado

Um poema inédito de Cesare Battisti: «Palavra latina»

Numa noite de insônia, o preso político Cesare Battisti escreve um poema. Por Cesare Battisti

Iraque 2003-2004: O meu álbum de família

Este é um dos meus álbuns fotográficos de família, o melhor que eu consegui… Tenho outros, de irmãos e irmãs muito chegados. Este data de 2003-2004. Por Layla Anwar

Longe

Não se lembrava como sua vida chegara naquele ponto, mas também não fazia questão de saber. Por André Prado

in sur gencia

Por la autogestión / De nuestras minas argénteas / Y nuestras mentes. Por Bruno Villela

Cluster

o bom-senso de um revólver que espera atento / a morte que falta a um corpo. Por Sylvia Beirute

Você sabe o valor da leitura?

Quando então aprendi a ler, o mundo se abriu de uma vez. E era pequeno demais para mim. Por Dinha

Uma (cons)ciência abalada: Nosferatu como problema epistemológico da medicina

À ciência como um todo é feita a crítica de que seu atual instrumental não poderia lidar com uma realidade que se mostra muito mais complexa e misteriosa. Nesse sentido, fechar-se nos pressupostos científicos consagrados (isto é, baseados em argumentos de autoridade) significaria obstar qualquer caminho alternativo a um regime de verdade. Por Victor Vigneron

Jorge de Sena: No cerne do real

Dois poemas de Jorge de Sena. Não foram escritos nos dias que correm em Portugal. Mas parece. Por Passa Palavra

Acerca do livro «Detetives Selvagens»

Comecei a suspeitar de que talvez a busca deles não fosse por Cesárea e que talvez inclusive eles não fossem os protagonistas, que o livro não fosse sobre eles em última instância. Por Henrique Dimitri

Antígona: 30 anos de livros insolentes

«Não entra ninguém na Antígona por via do espectáculo e da falsificação da vida». Por Passa Palavra

Ruy Belo: “Nada se perde por mais que aconteça”

Ter tido o privilégio de privar com um grande poeta foi ter podido ver acontecer a sua poesia. Nela continua vivo. Por Manuela de Freitas

Apropriação da cidade: a poética – do(a) – passante de Cesário Verde

Há, na poesia de Cesário Verde, e por opção política, uma solidão que se ramifica a partir do indivíduo para uma coletividade. Não o sujeito burguês, individual, o poeta eleito acima da verdade, mas o que só quer dar, não “voz”, mas simplesmente “som” ao aparentemente banal e vulgar. Por Joacy Ghizzi Neto

Casa da Achada – o Centro Mário Dionísio, em Lisboa

A Casa da Achada fica em Lisboa, na Mouraria, bairro histórico, pobre e degradado, no sopé da colina do Castelo, na fronteira com a zona da Baixa. Por Eduarda Dionísio

Cesare Battisti, Adeus Sr. Socialismo e New Thing

Os dois livros aqui destacados, por serem boas e recentes publicações em Portugal e no Brasil, se encontram de alguma forma ligados à história de militância de Cesare Battisti e ao movimento mais amplo a que ele pertenceu na Itália. Por Leo Vinicius

Uma tragédia americana

Um dos valores da obra de Theodore Dreiser, escritor estadunidense de início do século XX, é ter como objeto de suas histórias a classe trabalhadora. Por Ronan Gonçalves

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