Voltou de uma viagem pelo seio do multiculturalismo na América do Norte e contava aos demais que ali um branco não poderia chamar um militante negro de “companheiro”, uma mulher feminista de “companheira”. E como é que se deve chamar as outras pessoas que estão juntas no movimento?, lhe perguntaram. Ora, primeiro que cada um tem o seu próprio movimento, os negros, as mulheres, os imigrantes e assim por diante. Pois bem, mas quando ocorre de militarem juntos, eles se chamam apenas de “aliados”, mas nunca de companheiros. Ali, entre as singularidades das múltiplas identidades, sentiu saudades dos discursos da esquerda preenchidos com as variações do termo: compa, companheiros, companheirada. Passa Palavra

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