E assim sucedeu, pelo menos naquele dia todos os “-Istas” deixaram suas ideias e se converteram ao Teotonismo… Viraram teotonistas. Por Douglas Rodrigues Barros

Capítulo I: O dia em que Teotônio se tornou o filho do Homem

Estampido advindo das armas, fumaça, mulheres desmaiando, pessoas desamparadas, sem rumo e com os rostos marcados pela dura vida. Tudo aquilo era para Teotônio a evidência de que ele mesmo era o messias. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo II: Crime e castigo

O livro sagrado aliado a um senso de bondade criou no espírito de Teotônio um sólido desejo de produzir o bem da humanidade, enxergando nisso a conclusão de seu destino, que é o alcance universal de suas Ideias. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo III: O trabalho dignifica o homem

Condenadas, as mãos daquelas crianças reduziram-se a máquinas, mas pelo menos elas poderiam contemplar a estranha face do Filho de Deus: Teotônio. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo IV: O primeiro milagre de Teotônio

Para Teotônio, a palavra de Deus foi como um narcótico: todas as distâncias foram rompidas e o essencial realizava-se imediatamente no espaço existente entre sua alma e o mundo concreto. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo V: A tentação de Teotônio

– Meu irmão, a Glória assim como a Paixão nos convida a pular no abismo… É uma tentação gostosa porque cegos pulamos e acreditamos que os anjos irão nos aparar e nos sustentar nos braços… o que acontece então? Nada! E isso é o pior… Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo VI: Reforma ou revolução (parte 1)

Com uma fé inabalável na bondade humana, na compaixão e no amor, Teotônio percebeu que aquele homem era na verdade um velho conhecido seu, um velhaco esperto e bem-humorado que vem, de quando em vez, fazer alguma proposta, ou seja, o homem era na verdade o demônio. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo VII: Reforma ou revolução (parte 2)

Os olhos de nosso profeta e messias gotejaram, por entre nuvens escuras um raio de sol forçosamente escapou e iluminou as faces sujas de Teotônio. Era a confirmação divina que fez avançar nosso herói como um gigante colosso para tomar com seus anjos as armas do inimigo Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo VIII: Reforma ou revolução (parte 3)

Em franco desespero depois da tragédia, Alexandra não comeu mais e passou a conversar consigo mesma mostrando irritação e pouca inclinação a ouvir ou ver quem estava ao redor. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo IX: Reforma ou revolução (parte 4)

O Filho de Deus, o filho do Homem sorria. Sorria e bailava com os demais, como qualquer messias vagabundo nascido na Galileia ou na Zona Leste de São Paulo. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo X: A nada triunfal entrada de Teotônio em Jerusalém

Enveredando pela avenida ampla que atravessava a cidade, ou melhor, a Avenida Paulista. Nesse momento, Teotônio avistou ao longe um grandíssimo boneco com barba branca e roupas listradas que flutuava no ar, envolvido numa nuvem de fumaça. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo XI: Teotônio no Templo de Salomão (ou Manon) (parte 1)

“Se aproveitar da ignorância e miséria alheia é o pior mal que há no mundo, e só há três tipos que fazem isso; o homem do governo, o fundador de religião e os banqueiros! Nosso mestre ao contrário de fundar religião, quer refundar o amor!” Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo XII: Teotônio no Templo de Salomão (ou Manon) (parte 2)

“A verdade está na dúvida, e a negação da fé que é a dúvida é o motor que a alimenta. Por isso, existe mais fé na dúvida do que na convicção! Por isso é a fé também um movimento”. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo XIII: Teotônio no Templo de Salomão (ou Manon) (parte 3)

Tudo aquilo era para provocar verdadeiro terror, como se a loucura na sua demência pretensiosa pudesse se tornar a rainha e governante dos destinos alheios. Mas, não; aquilo se chamava normalidade e reunidos sob essa rubrica estavam os homens de bem. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Capítulo XIV: A crucificação de Teotônio

E levaram Teotônio até a delegacia mais próxima tentando imputar-lhe a culpa pela morte de Alexandra. E agora o paraíso, livre de toda e qualquer necessidade, lhe parecia já aprazível. Por testemunha ocular Douglas Rodrigues Barros

Posfácio

Para os companheiros do Espaço Cultural Mané Garrincha e, sobretudo, para meu grande amigo Carlos (o Carlão). Por Douglas Rodrigues Barros

1 COMENTÁRIO

  1. É preciso, e em referência a forma literária encontrada nessa novela, refletir nos problemas por ela levantados, pois não resta dúvida de que há aí um problema novo que se coloca pelo tempo de emergência que vivemos e que ultrapassa o mero deleite da leitura. Emergência cultivada por um partido que se diz de – mil aspas – esquerda e que está acabando por interferir nos rumos e prejuízos gigantescos à aqueles que o herói principal representa; os oprimidos.
    Mito messiânico e criação intestinal original, nada mais contemporâneo e mais antigo na nossa bela literatura!

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