No debate do golpe ou não golpe, um camarada dispara certeiro: “Não deveríamos achar terrível que a Dilma caia, o terrível é que não sejamos nós a derrubá-la”. Passa Palavra

5 COMENTÁRIOS

  1. Pois é…

    E quantas não são as vilanias, acumuladas muito antes da “Era PT” e muito além da “Terra Brasilis” a serem derrubadas pela classe trabalhadora… tanto na política, como no sindicalismo… O único caminho possível parece ser pôr tudo abaixo e começar tudo de novo e de um novo jeito…

  2. Esse comentário é tão correto que me fez lembrar do proletariado chileno na época do governo Allende no Chile. Enquanto mantinha o governo contra as tentativas da direita tradicional de derrubá-lo ia construindo suas formas institucionais comunistas (Cordões industriais, Jap’s) para destruí-lo. A diferença é que o Governo Allende era um governo reformista que fazia reformas profundas na estrutura do Chile e não migalhas apelidadas ideologicamente de “políticas sociais”, nem me consta que o PC e PS chilenos tenham incorporado no governo um “PMDB” de lá para depois ficar gritando que foram traídos. Tampouco tinha no governo da UP os esquemas de corrupção do nosso “presidencialismo de coalizão”. É… lá no Chile foi a tragédia, aqui é a farsa.

  3. O que eu mais gosto na extrema esquerda é o gosto, per sí, pelo debate eterno,indeterminado. Enquanto a pizza não chega, e o proletariado não acorda de seu manso sono, a “extrema esquerda” discorre sobre sobre um devir sempre adiado por causa dos muitos fazeres e ocupações de seus “ativistas”. Nada como um bom sofá onde fazer revoluções!

  4. DISSONÂNCIA COGNITIVA
    Vez por outra, uma cãibra retranqueira acomete o cérebro do infradotado vocabular e é um tal de confundir indeterminado com infinito, devir com porvir, fazeres com afazeres.
    Se ao menos fosse engraçado…

  5. REVOLUÇÃO & CONTRARREVOLUÇÃO
    Na guerra de classes, o dialético materialista é uma função transdividual, um íon xucro fronteiriço à indiscernibilidade: um devir menos que menor, um devir ninguém…

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