“Abaixo a ditadura (…)”, estampado no shampoo apoiado na janela da ducha. Todos os dias fresca com doutrinação política até a raiz de seus cabelos. A internet das coisas é já mais palpável que sua poesia. Não, minto. A poesia hoje esbanja como fibra ótica. Vejo logo: sou apenas mais um desempregado lírico com conhecimentos de pacote Office. PJ

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