O dirigente sindical pega o microfone e fala:
– Vou fazer uma proposta de desobediência civil! Que aprovemos o pagamento de imposto sindical para os não filiados, nos recusando a seguir essa lei trabalhista!

Depois coloca:
– Este dinheiro (da contribuição obrigatória) não vai só para o sindicato, vai para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Se o governo não quer ajudar o trabalhador nós precisamos ajudar. Passa Palavra

3 COMENTÁRIOS

  1. Extorsão consensual? Não! É bem pior. Éramos cerca de 300 trabalhadores reunidos na assembleia e a maioria esmagadora autorizou que a direção do sindicato buscasse, mais uma vez, e claro, usando o poder do Estado – judiciário – tomar do bolso de cada um, de uma categoria com dezenas de trabalhadores, um dinheiro que é do trabalhador. O consenso seria formado entre aqueles que autorizassem a doação de parte dos seus salários e a direção do sindicato. Mas daí autorizar a tomada de um dinheiro que não é seu, é extorsão sim, e no velho modelo mediado pela associação sindicato/Estado. Bom. É assim que eu vejo. Por isso que votei contra essa merda. Por mais que eu seja um filiado. Mas aí reside toda a diferença. Sou filiado e autorizei os descontos mensais da filiação. Não fui estorquido. É consensual. A merda está no desconto compulsório.

  2. A democracia totalitária (“primeiro, a gente vota; depois, a gente obedece” Charles Bukowski) funciona assim: o que não é proibido é obrigatório…

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