Não estamos dizendo que podemos simplesmente copiar as coisas que estão acontecendo em outros lugares, sob condições levemente diferentes. Mas podemos tentar aprender com essas experiências. Além dos aspectos positivos das lutas, podemos conseguir enxergar alguns problemas nas entrelinhas, por exemplo: apoio externo é bom e pode ajudar a fazer as coisas deslancharem, principalmente em termos de dar confiança para que os trabalhadores deem eles próprios passos coletivamente, mas, depois de um tempo, ações de confronto e visibilidade como bloqueios cairão inevitavelmente na mira da polícia. Nós precisamos construir também estruturas dentro do local de trabalho – clandestinas, se necessário – que consigam garantir a pressão de maneiras que as chefias terão dificuldade de reprimir: trabalhar mais devagar, sem que as pessoas precisem expor seus rostos etc. Não podemos depender completamente de apoiadores de tempo integral. Por Angry Workers of the World

Parte I: Introdução

Num cenário defensivo das lutas da classe na Europa contra os cortes e a “austeridade”, os trabalhadores de galpões da Itália conseguiram virar o jogo contra os patrões e avançar para enfrentamentos ofensivos.

Parte II: Semelhanças e diferenças entre a Itália e Inglaterra

“Depois de 30 anos, Mubarak foi derrubado. Ninguém estava esperando nossa luta na TNT. Por isso falamos em revolução. Para nós, era igual no Egito: a revolução na TNT”

Parte III: Reflexões críticas e cronologia das lutas

Essas lutas mostram que os trabalhadores não precisam de profissionais (legalizados) nem de grandes aparatos para superar o medo e se organizar.

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