Na saída de um mercado que ostenta o slogan “lugar de gente feliz”, uma jovem feminista de esquerda ouviu o seguinte diálogo entre dois homens negros (o segurança e o manobrista) e um cliente branco que ostenta uma farta barriga burguesa: “Como vai, Coronel?” “Tudo bem. Domingo fui a Belo Horizonte só pra votar, pra ver se a turma voltava, mas ainda não deu.” “É, tá duro, mas temos muitos votos de vantagem.” A jovem se conteve e voltou com suas compras a pensar: assim, com o apoio dos mais pobres, a turma está quase voltando. Passa Palavra

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