Por Jesiel Oliveira

Pessoas, partilhando algumas impressões colhidas durante debates travados esses dias com pró-bolsonaristas (o último, quinze minutos atrás numa loja de informática aqui do Centro de SSA):

a) tão importante quanto tentar convencer seu interlocutor é disseminar para os ouvintes seus argumentos, ou seja: procure sempre abrir a roda, agregar gente;

b) DEIXE SEU INTERLOCUTOR FALAR, ouça-o com toda a paciência (im)possível e procure manter uma postura olhos-nos-olhos; grande parte do, vá lá, bolsonarismo “moderado” é formado por pessoas que se queixam muito de que ninguém lhes dá atenção real. se você tiver formação universitária, assinale isso delicadamente, sem carteirada acadêmica;

c) selecione pelo menos um dos argumentos de seu interlocutor para expressar algum grau de concordância, não refute tudo, tome a iniciativa de abrir um canal de convergência, sem abrir mão da devida relativização;

d) quando falar de Bolsonaro, ressalte prioritariamente o traço violento de seu caráter, articulando com ideias do tipo: “se violência resolvesse, o Brasil seria uma Suiça”. insista que ninguém tem uma resposta simples para o problema complicado de nossa violência social e que as causas fundamentais da mesma permanecem econômicas, “basta notar, né, meu amigo: salário mínimo oficial, 800 paus, o tráfico paga o dobro disso pra qualquer olheirinho”…

No teste-drive que acabei de performar, saí milimetricamente feliz com os resultados…

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