Numa outra postagem, chegamos a falar que no dia seguinte ao protesto a diretoria da EMEF João da Silva mandou lavar a quadra, distribuiu cadeiras escolares e uniformes, entre outras coisas. Mas a reação da diretoria não parou por aí: bastou baixar um pouco a  poeira, e seus membros passaram de sala em sala chamando os manifestantes de vândalos, dizendo que eles mancharam a imagem da escola etc. Além disso, sob uma série de calúnias e ameaças, eles coagiram alunos, pais, professores e funcionários a assinar um abaixo-assinado em defesa da direção da escola. No caso específico dos funcionários e professores, o diretor dizia com todas as letras que quem não assinasse era inimigo dele, e arcaria com as consequências.

Todas essas atitudes desesperadas não mudam em nada a situação; ao contrário, só reforçam o fato de que a atual direção da EMEF João da Silva é incompetente e autoritária, e será cobrada pelos seus inúmeros erros. A denúncia organizada pela comunidade foi encaminhada à Secretaria Municipal de Educação, ao Ministério Público, e à Diretoria Regional de Educação (DRE). Ontem, um grupo formado principalmente por moradores do bairro e mães de alunos(as), mas contando também com uma professora e uma ex-funcionária, teve uma reunião na DRE, e além de apresentar novas denúncias esse grupo ficou sabendo que já foi instituída uma comissão para apurar o caso. Vamos acompanhar o andamento desse processo, para que todos os envolvidos sejam ouvidos.

Além disso, a comunidade está se organizando não só para dar continuidade às denúncias, mas também para melhorar sua organização e para ter voz ativa no interior da escola. Chega de desmandos e de repressão! E já basta de aceitar a degradação dessa escola que foi fruto de muita luta dos moradores do Jd. Lucélia!

Rede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP

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