Flagrantes Delitos

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Flagrantes Delitos

Na primeira vez como tragédia, na segunda como farsa

Nos bares cariocas o povo dificilmente fica sem assunto. Nas vésperas dos feriados de Natal e Réveillon comemoramos mais um evento recorrente, um líder...

Bolsonarismo de esquerda (3)

O deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) deve ser muito querido. O PCO desta vez não lhe dedicou apenas um editorial, mas uma seção inteira...

Bolsonarismo de esquerda (7)

A página Tribo Banto África apelou no Facebook para que as pessoas parem de tirar o crédito do Chá de Madagascar para o tratamento...

Raciocínio lógico

Fim de semestre. Conselho de classe: — Professor, você deixou dez alunos sem nota! Não pode! — observa a coordenadora pedagógica da escola. — Deixei porque...

Mais feminista que eu

'Você entende de feminismo?' Perguntava-me um colega do trabalho. Respondi: 'Acho que entendo um pouco. Por quê?' Ele então me conta o seguinte: 'Estou...

Direito dos animais? Para animais direitos!

Na Austrália, um canguru foi flagrado ao estrangular um cão. O tratador de animais correu para salvá-lo. Vendo a reação ofensiva do canguru, antecipou-se...

Velho Oeste Africano (1)

Uma briga entre dois mineiros explode numa luta sangrenta. O governo manda soldados para restaurar a ordem, que abrem fogo contra os mineiros, não...

Cabeças vão rolar

Em seu livro Folclore político brasileiro, Sebastião Nery conta instrutiva história que afirma ter ocorrido nos quartéis da Polícia Militar baiana em 1954. Antonio Balbino venceu a eleição ao governo estadual, derrotando Pedro Calmon, candidato apoiado pelo então governador Régis Pacheco. Antes de deixar o cargo, Pacheco deu aumento salarial de 25% para a PM; o comando da corporação, reunido, decidia como homenageá-lo. O coronel Filadelfo Neto teria então sentenciado: “O Régis nos merece muito, mas temos que pensar no futuro. Virão outros governadores e outros aumentos”. Alguém teria perguntado: o que fazer, então? O coronel teria apresentado solução genial, para o riso de todos no recinto: “A gente bota um busto com pescoço de rôsca. Em caso de necessidade é só trocar a cabeça.” Passa Palavra

Perdida nas esquinas da História

A professora lia o texto final de uma mestranda em História. Faltavam dias para a defesa. No texto, a mestranda dizia da lacunaridade das fontes, mostrava seu caráter fragmentário e parcelar, indagava sobre o cotidiano da comunidade. “Que bom”, pensou, “ela entendeu que fontes não dizem tudo”. Então, num plot twist duplo carpado, no texto a mestranda rejeitou todas as fontes documentais, criou uma personagem (com nome e tudo), jogou-a subitamente na comunidade e fez girar em torno dela todo um cotidiano imaginário, “porque a ciência eurocêntrica não dá conta da riqueza da vida”. De olhos arregalados, a professora parou, respirou fundo e pensou, antes de fechar em definitivo o leitor de pdf: “é…” Passa Palavra

Padrinho

O casal ditatorial Daniel Ortega e Rosario Murillo acaba de suspender a habilitação profissional de 25 juristas da Nicarágua por fazerem oposição ao regime,...

Crack: é possível vencer

Trabalhadores da assistência social criaram um grupo numa mídia social para a troca de mensagens sobre os seus próprios trabalhos e as políticas públicas de assistência social. Um deles tocou no problema do internamento compulsório de pessoas que fazem usos abusivos de drogas. Outro lembrou que em 2013 Gleisi Hoffmann defendeu a possibilidade de internamento compulsório de pessoas viciadas em crack. Pronto. Foi o bastante para que uma trabalhadora chamasse de fascista aquele que lembrou do caso de 2013. Passa Palavra

Quem cozinha não lava

O dirigente chamou o militante da base do partido para acompanhá-lo numa atividade política num sábado. O militante disse que não podia, que sábado...