Já não são poucos, principalmente nos meios de esquerda, os que defendem a tese de que somente o objeto da opressão tem legitimidade para comentar da sua realidade. Aqueles que têm pênis, por exemplo, não devem falar sobre o feminismo. Mas há exemplos muito mais caricaturais. Um deles é o que defende que os que não andam cotidianamente de bicicleta não devem falar a respeito da “experiência”, principalmente das políticas públicas relacionadas. Assim, enquanto os gorilas do Flagrante Delito anterior se humanizam graças ao ecologismo, para os multiculturalistas os humanos só são capazes de reagir a respeito daquilo que sentem no próprio corpo e que movimentam com os próprios músculos. Passa Palavra

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