Era um cineclube universitário cujas sessões estavam sempre às moscas, reunindo não mais que uma dezena de estudantes. Mesmo assim, o coletivo responsável pela curadoria, que também não juntava mais que meia dúzia, continuava preparando as programações e estudando obras interessantes. Até que certa vez exibiram “O Homem Sem Importância”, filme brasileiro de 1971. No dia seguinte, chega uma nota de denúncia assinada por um coletivo feminista da faculdade: o cineclube universitário é machista e só passa filmes com temáticas masculinas! O que dizer do título desse último filme, “O Homem Sem Importância”? Assim, convocou-se uma campanha de boicote ao cineclube universitário, que continuou suas sessões às moscas, sem que ninguém desse muita importância. Passa Palavra

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