A Leitura Furiosa de novo em Lisboa, na Casa da Achada.
Local: Casa da Achada, Rua da Achada, 11, em Lisboa (à Rua da Madalena).
A LEITURA FURIOSA de novo em Lisboa
ESCRITORES ESCREVEM COM E PARA GENTE ZANGADA COM A LEITURA
Filomena Marona Beja, Jacinto Lucas Pires e Miguel Castro Caldas vão escrever três pequenos textos a partir de um dia de convívio com três grupos de pessoas “zangadas” com a leitura: uns são frequentadores do Centro de Dia do Socorro, outros do Conselho Português para os Refugiados e outros alunos da escola do 1º ciclo do Castelo.
Trata-se de uma iniciativa intitulada Leitura Furiosa, que decorre nos dias 14, 15, 16 e 17 de Maio próximos. É a sexta vez que acontece em Lisboa, este ano organizada pela Associação Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Decorrerá simultaneamente no Porto (Serralves), em Kinshasa e em Amiens, cidade francesa ao norte de Paris, organizada pela associação Cardan.
A Leitura Furiosa é uma realização imaginada por esta associação francesa, que há largos anos trabalha no combate à iliteracia, e tem lugar anualmente há quinze anos em Amiens, destinando-se àqueles que estão “zangados” com a leitura. Nasceu como alternativa ao «Furor de Ler» de Jack Lang que, segundo o Cardan, não tinha em conta os que não liam, não por não quererem, mas por não saberem ou não poderem.
No dia 17 de Maio, domingo, pelas 15 horas, os textos escritos por Filomena Marona Beja, Jacinto Lucas Pires e Miguel Castro Caldas e ilustrados por Bárbara Assis Pacheco, José Smith Vargas e Nadine Jacinto Rodrigues, assim como os textos que serão escritos no Porto por Regina Guimarães, Valter Hugo Mãe e Pedro Eiras, e os textos franceses, escritos em Amiens e em Kinshasa e traduzidos para português, serão distribuídos aos participantes e ao público, e lidos por um conjunto de actores, na presença dos escritores, dos grupos que contribuíram para a elaboração dos textos e de quem quiser aparecer na sede da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio (Rua da Achada, 11).
Pedro e Diana musicarão alguns dos textos que serão, além de lidos, cantados nesta sessão de entrada livre.
E agora que já passou, só posso dizer-vos que o resultado foi extraordinário. Os textos estão impressos para quem os quiser ler. O espectáculo com actores e músicos foi bué da fixe como diriam os miúdos que participaram e lá estavam muito interessados a ouvir!