Nesta página foi possível seguir, em directo, a sessão relizada no dia 18 de Abril, às 15h00 em Portugal (11h00 no Brasil)
“A luta dos professores e a defesa da Escola Pública”
TRANSMISSÂO EM DIRECTO
Obrigado pela vossa participação.
Nesta página podem ouvir as intervenções durante o debate (a imagem não foi gravada). São ficheiros audio separados e identificados de cada intervenção, aqui colocados pela ordem por que aconteceram.
Veja também o DOSSIÊ de artigos dedicado a este tema, aqui.
PRIMEIRA PARTE: Intervenções iniciais dos convidados
Áudio 1 (2’36)
Apresentação da sessão por Rita Delgado, em nome do Passa Palavra
Áudio 2 (12’20)
António Avelãs, do SPGL
Áudio 3 (7’58)
Carmelinda Pereira, da CDEP
Áudio 4 (13’20)
Ilídio Trindade, do MUP
Áudio 5 (14’48)
Jaime Pinho, do MEP
Áudio 6 (13’26)
Mário Machaqueiro, da APEDE
Áudio 7 (17’18)
Octávio Gonçalves, do PROMOVA
Áudio 8 (20’04)
Sérgio Niza, do MEM
SEGUNDA PARTE: As intervenções do público
Áudio 9 (0’56)
Relançamento do debate por Rita Delgado, do Passa Palavra
Áudio 10 (3’57)
Um professor, no público
Áudio 11 (5’01)
Uma professora, no público
Áudio 12 (4’39)
Um professor, no público
Áudio 13 (3’01)
Um professor, no público
Áudio 14 (7’17)
Um professor, no público
Áudio 15 (6’44)
Um professor, no público
Áudio 16 (4’59)
Uma professora, no público
Áudio 17 (2’18)
Um professor, no público
Áudio 18 (1’42)
Um professor, no público
Áudio 19 (5’06)
Uma professora, no público
Áudio 20 (11’22)
Um professor, no público
Áudio 21 (4’01)
Um professor, no público
Áudio 22 (1’06)
Um professor, no público
TERCEIRA PARTE: O debate regressa à mesa
Áudio 23 (0’24)
Relançamento por Rita Delgado, do Passa Palavra
Áudio 24 (8’25)
Sérgio Niza, do MEM
Áudio 25 (4’20)
Octávio Gonçalves, do PROMOVA
Áudio 26 (7’56)
Mário Machaqueiro, da APEDE
Áudio 27 (7’54)
Jaime Pinho, do MEP
Áudio 28 (4’43)
Ilídio Trindade, do MUP
Áudio 29 (8’42)
Carmelinda Pereira, da CDEP
Áudio 30 (11’48)
António Avelãs, do SPGL
EPÍLOGO: Interpelações entre a mesa e o público
Áudio 31 (2’57)
Ilídio Trindade, do MUP
Áudio 32 (2’16)
Um professor, no público
Áudio 33 (1’03)
Uma professora, no público
Áudio 34 (1’05)
Octávio Gonçalves, do PROMOVA
Áudio 35 (0’29)
António Avelãs, do SPGL
Áudio 36 (1’19)
Encerramento por Rita Delgado, do Passa Palavra
Nesta mesma página, você pôde enviar – em tempo real –
os seus comentários ou perguntas
(como se fossem comentários normais a um artigo),
os quais foram levados ao conhecimento dos participantes do debate.
Pode lê-los aqui em baixo.
Há algumas perguntas que eu gostaria de fazer aos participantes no debate:
1. O que fazer com os movimentos independentes de professores? Mantê-los como estão? Integrá-los numa estrutura nacional? Fazer deles think tanks de política educativa?
2. Como articular a acção dos movimentos com a dos sindicatos?
3. E como articular a acção dos movimentos com a actividade de informação e agit-prop dos bloggers independentes?
4. Como manter os sindicatos e os movimentos de professores independentes dos partidos políticos que, naturalmente, os querem controlar?
Os participantes que ouvi falaram do que aconteceu! Gostaria de os ouvir falar sobre o futuro proximo, nomeadamente o que deve acontecer e o que se propoem fazer ate ao final do ano lectivo. O que e que cada um assume como sua responsabilidade a proposito da questao da avaliaçao do final do ano lectivo.
(Peço desculpa pela falta de acentos mas estou a ter problemas com o meu sistema informatico…)
Antes de mais queria felicitar o colectivo Passa Palavra pela iniciativa e pela transmissão em directo. Sem ela, eu que estou nos Açores não poderia assistir.
Gostaria de fazer uma pergunta à organização: foi ou não convidado alguém ligado a um dos sindicatos da FNE?
Mas o PSD quer o mesmo!
ATENÇÃO ESPECTADORES: DE TEMPOS A TEMPOS, POR FAVOR ACTUALIZEM ESTA PÁGINA (para integrar as alterações introduzidas)
Gostaria de perguntar ao António Avelãs qual o ponto em que se encontram as “negociações” entre a Plataforma e o Ministério da Educação.
Coloco a seguinte questão a todos os intervenientes: as políticas educativas são exclusivamente da responsabilidade deste Ministério e deste governo, ou são o resultado do cumprimento de directivas da União Europeia? São estas políticas educativas transversais aos vários países da UE? É apenas o governo português que devemos colocar em causa ou será toda a orientação da UE para a educação?
Isto já lá não vai com manifestações. Penso que só com uma greve por tempo indeterminado.
As mobilizações dos professores foram massivas. É sabido que entre os que se manifestaram a 100 000, a 120 000, estavam muitos professores que nunca tinham participado em nenhuma manifestação. Esses professores estavam realmente apenas preocupados com o absurdo burocrático das fichas de avaliação e, uma vez dado o rebuçado da avaliação simplex, naturalmente desmobilizaram. Não seria bom sindicatos e movimentos esclarecerem as pessoas das razões que levaram a essa desmobilização, considerando-a “normal” e que valorizassem publicamente aqueles que continuam na luta a resistir contra os ataques à escola pública como sendo estes os não-corporativistas?
Que formas de luta para o terceiro período propõem os movimentos independentes dos professores? Como farão chegar essas propostas às escolas nas reuniões sindicais que irão ocorrer para a semana nas escolas?
O importante é a luta antes das eleições. O que vai fazer quem não entregou os OIs, na altura da entrega da sua auto-avaliação?
ATENÇÃO ESPECTADORES: POR FAVOR ACTUALIZEM ESTA PÁGINA (para integrar as alterações introduzidas)
Foi aqui dito que os professores precisam defender não apenas a sua profissão mas também a escola pública democrática e equitativa. Não será esta uma tarefa de todos os trabalhadores? A escola pública é a escola dos filhos dos trabalhadores. Não deveriam as centrais sindicais levarem para a luta dos vários sectores a defesa da escola dos seus filhos, unindo a sua luta com a luta dos professores? Não estão além disso os outros trabalhadores sujeitos às mesmas “reformas”, nomeadamente as carreiras da função pública? Por que deixam os professores isolados, com que objectivo dividem as lutas dos trabalhadores se o que está hoje em causa é a própria Democracia?
Boa Tarde!
Gostaria que algum dos presentes comentasse os pontos abaixo transcritos da «Proposta de resolução do Parlamento Europeu sobre “Melhores escolas: Uma agenda para a cooperação europeia», relacionando-os com as políticas educativas deste governo:
31. Entende que a qualidade e os resultados positivos do ensino dependem também, em importante medida, do respeito assegurado à autoridade dos professores no âmbito da vida escolar;
33. Está convicto de que é necessário proporcionar formação inicial de elevada qualidade aos professores, fundada em elementos teóricos e práticos e num processo coerente de desenvolvimento profissional contínuo, e apoiar os professores, para que, ao longo de toda a sua carreira, se mantenham a par das competências exigidas numa sociedade baseada no conhecimento; entende que as políticas de formação e recrutamento dos professores devem ter como objectivo atrair os candidatos mais aptos e que devem ser oferecidos aos professores níveis de reconhecimento social, estatutos e remunerações condizentes com a importância das suas funções;
Obrigada
Estou de saída, com 56 anos e meio de idade e 37 e meio de serviço (carreira contributiva), penalizado em pelo menos 16% sobre o vencimento líquido.
A Caixa Geral de Aposentação há mais de cem dias que não me despacha o requerimento de Dezembro de 2008.
O meu médico pergunta e pertunta-se: está de saída, fundamentalmente, porque «aquilo» já não lhe diz nada, o aborrece, o incomoda, de outro modo, se lhe fosse dada paz, trabalho interessante, se continuasse a gostar do que fazia, se lhe fosse tomado em consideração um verdadeiro fim de carreira, no activo, a um ritmo mais brando, com algum resguardo, em termos de lhe evitarem, à partida, complicações, turmas,frentes mais problemáticas, idade, serviço prestado iniciado muito antes do 25 de Abril, enfim, um peso que se carrega e que devia ser considerado, provavelmente não pediria para sair, aguentaria até, quem sabe, aos setenta anos, como acontecia com muitos professores catedráticos, sentindo-se útil e realizando-se intelectualmente de modo mais organizado do que no puro plano individual de aposentado e desligado.
Estou em concordar que sim, que não é só a idade a contar na decisão dos que, como eu, vêm preferindo escolher sair, largar definitiva e radicalmente tudo o que cheire a sistema de ensino, a tal ponto as coisas chegaram.
Nunca nos havia passado pela cabeça sair deste modo, acabar assim. Porém, ao verificarmos isto, estamos, porventura, a dar razão a muitos outros, sedentos de mando, ou da sua confirmação, como que acrescentando, vistos os factos por esse prisma: olhem como eles, professores, se sentem; o que lhes fizémos deu resultado, foi bem feito, o caminho é este. De modo que queremos mesmo ir embora, o mais depressa possível, não temos outro remédio, abdicamos de uma bela ideia geral que nos vinculava a uma profissionaliade interessante.
Surrealista. No mínimo.
Que tal libertarem-se dessa linguagem datada, jurássica, preconceituosa, idiota e transportarem-se para o séc xxi?
Entrei agora. Parabéns pela iniciativa.
E eu, que não sou professor mas pai?
E claro como trabalhador, concordo com as questões colocadas pela Paula Montez
Estamos numa fase em que é necessário repensar a luta para o teeceiro período, não em fase de ajustes de contas em nem em fase de tentar encontrar responsáveis! A unidade continua a ser fundamental porque a luta tem que continuar! Unir continua a ser o lema!
Olá
Solicito à organização deste evento que possibilite e distribua a reportagem vídeo desta Mesa-Redonda / Debate, a fim de fazer a sua posterior divulgação.
sabemos que muitos professores entregaram objectivos. Por muitos motivos! Não adianta peder muito tempo com isso. Urge pensar no terceiro período e pensar como unir de novo toda a classe! Professores, bloggers, movimentos e sindicatos. Quem entregou e quem não entregou objectivos!
Não se pode aceitar tudo o que vem só porque se recebe dinheiro de Bruxelas! Cuidado para que não seja um presente envenenado! Houve também quem dissesse que esta ADD tinha que ser implementada por causa do finaciamento que aí vem e que, para tal, tem que haver uma ADD, seja ela qual for… Não pode ser! Mesmo que assim seja… Ou que não seja!
Mas a culpa não é dos profs de a sociedade não acreditar que não queremos ser avaliados! Não podemos aceitar uma qualquer avaliação!
Parabéns por esta importante iniciativa, é preciso continuar.
Lamento ter tido problemas no início e não ter ouvido o colega Avelãs, mas de todas as intervenções que ouvi realço a de Sérgio Niza que foi o único que conseguiu sair do “círculo vicioso”.
Os problemas da Escola são muito mais profundos do que aqueles que andam agora na “ribalta”.
É preciso exigir sentido crítico, responsabilidade e dignidade profissional aos Professores.
Parabéns ao Sérgio Niza, pelas brilhantes comunicações.
Neste momento estamos sem imagem; o som continua a ser perfeito.
Mas o que vem aí é muito mais do que ADD!!!
Obrigada a todos por este debate que correspondeu às minhas expectativas.
Que tal começar a mobilização dos estudantesd e pais e mesmo, se necessário, ocupar escolas?
Carmelinda Pereira
Se for com todos esses intervenientes, estou de acordo com a realização de uma outra manifestação.
Há mais pais que a CONFAP
Como é?
Será que as Escolas têm de lutar sozinhas? Nunca pensaram em articulação concelhia, reginonal, nacional?
E que tal uma Carta Aberta dos Sind. de Professores e Movimentos explicando e apelando aos Sindicais Pais e Estudantes a vossa luta e apelar à Solidariedade?
Não “cair os parentes na lama” a ninguem e ninguem ficará melindrado.
Quanto à recpção dos Sindicatos da Função Publica que tal uma autocritica desses sindicatos face aos problemas gerais da Adm. Publica nomeadamente na Frente Comum dos Sindicatos da Adom. Publica?
Sérgio Niza esteve bem mas teve um discurso que que pode ser perigoso – por exemplo, dizer que temos que integrar a ADD de acordo com Bruxelas porque recebmos financiamento! teremos que aceitar tudo porque recebemos financiamento?!…
Outro aspecto – que os professores precisam de ter cuidado (não foi esta a palavra) porque a sociedade está convencida de que os professores não querem ser avaliados! Para convencer a sociedade de que querem ser avaliados, os professores não t~em que aceitar uma qualquer avaliação!