Na Folha de São Paulo de 11 de Junho, uma liderança do grêmio dos estudantes da Escola Politécnica declarou que estava indignado com a interferência violenta da PM no Campus, pois esta teria atirado bombas de gás no prédio da FFLCH, atingindo indistintamente a todos, sem distinguir grevistas de não-grevistas. Segundo o jornal, a diretoria do Grêmio Politécnico relatou o seguinte: “Foi surpreendente a reação desmedida da PM. Por mais de uma hora, o prédio [da História] passou a ser bombardeado com gás lacrimogêneo, que não distinguia manifestante de estudante em aula, professor em greve do que leciona, funcionário sindicalista de segurança terceirizado. (…) A PM não pediu a carteirinha da USP para os manifestantes. Não perguntou se quem estava lá era a favor ou contra a greve. Apenas viu um inimigo comum, os estudantes.” Ou seja, dentro da lógica dos futuros engenheiros, se fosse possível separar os grevistas dos não-grevistas, a PM poderia bater à vontade! Passa Palavra