8 TRANSMISSÕES AO VIVO [EM DIRECTO] NO PASSAPALAVRA.INFO
(ver o programa detalhado deste debate em baixo da página)
JÁ PODE VER AQUI O VÍDEO DO 4º DEBATE,
realizado na segunda-feira 29 de Junho às 19h BR (23h PT).
“5 anos da Revolta da Catraca – Contruir a Memória da Resistência em Florianópolis”
(1) 26 Junho (sex), 19h Brasil, 23h Portugal
O que é, e qual é a realidade da mobilidade urbana?
• As cidades contemporâneas: as reformas urbanas do século XX e segregação sócio-espacial em Florianópolis (Vinícius Possebon, historiador)
• A cor da cidade: mobilidade urbana e segregação espacial em uma cidade de espaços racialmente marcados (Paíque, antropólogo e militante do Movimento Passe Livre – DF).
• Privatização do transporte: O regime de concessões e a consolidação da sociedade do automóvel (Marcelo Pomar, historiador e militante do MPL Floripa).
(veja aqui o vídeo deste debate)
(2) 27 Junho (sab), 14h Brasil, 18h Portugal
O que propomos em relação à mobilidade urbana? O Direito à cidade
• Experiência da Cidade de São Paulo (Lúcio Gregori, ex-secretário Municipal de Transportes em São Paulo, autor do Projeto Tarifa Zero e da Municipalização dos Transportes na capital paulista)
• Lutas sociais pelo transporte (Victor Calejon “Khaled”, militante do MPL Floripa)
• A posição dos ciclousuários (André Geraldo Soares, Viaciclo)
(veja aqui o vídeo deste debate)
(3) 27 Junho (sab), 19h Brasil, 23h Portugal
Transporte Coletivo Urbano em Florianópolis: Trajetória histórica e momento político
• Werner Krauss (Centro Tecnológico da UFSC)
• Ricardo Freitas (Sintraturb)
(veja aqui o vídeo deste debate)
(4) 29 Junho (seg), 19h Brasil, 23h Portugal
Construindo a Memória da Resistência: Visões sobre a Revolta – Reflexões a partir dos Olhares dos Participantes
• Marcelo Pomar (historiador e militante do MPL Floripa)
• Carolina Cruz, “Cabelo”, Thiago Umberto “Garganta”, Mayara Pires (estudantes secundaristas na época da revolta)
• Denílson Machado (ex-diretor do SEEB e integrante do Fórum em Defesa do Transporte Coletivo na Grande Florianópolis)
• Daniel Guimarães (jornalista, co-fundador do Centro de Mídia Independente em Florianópolis e militante do MPL Floripa)
• Rafael Knabben (cientista social)
(veja aqui o vídeo deste debate)
(5) 30 Junho (ter), 19h Brasil, 23h Portugal
Análise de Conjuntura da Florianópolis Atual
• Lino Bragança Peres (Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC)
• Elson Manoel Pereira (Professor do Departamento de Geografia da UFSC)
(ouça aqui a gravação áudio deste debate)
(6) 1 Julho (qua), 19h Brasil, 23h Portugal
Revoltas Antes da “Revolta” – Breve História das Contestações Políticas em Florianópolis
• Da Anistia à ditadura militar no estado de Santa Catarina (Prudente Mello, advogado, presidente da Comissão de Direitos Humanos durante as revoltas)
• Política em Florianópolis da Novembrada até hoje (Reinaldo Lohn, professor do departamento de História da Udesc)
• Lutas urbanas na planície do Campeche (Tereza Cristina Barbosa, bióloga, membro do Movimento Campeche Qualidade de Vida)
(veja aqui o vídeo deste debate)
(7) 2 Julho (qui), 19h Brasil, 23h Portugal
Movimentos Políticos Juvenis Ontem e Hoje
• Movimentos políticos juvenis: uma abordagem panorâmica (Janice Tirelli, professora do departamento de Sociologia Política da UFSC e Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Juventudes Contemporâneas)
• Revoltas juvenis na França: de 68 a 2005 (Luís Antônio Groppo, sociólogo, professor do programa de Mestrado em Educação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo e pesquisador do CNPq)
• Herbert Marcuse e a grande recusa hoje (Isabel Loureiro, professora colaboradora no programa de Pós-graduação em Política da UNICAMP)
(veja aqui o vídeo deste debate)
(8) 3 Julho (sex), 19h Brasil, 23h Portugal
Influência das Revoltas nas Lutas pelo Transporte Brasil Afora
• Representantes do MPL-SP
• Representantes do MPL-DF
• Representantes do MPL-Joinville
(veja aqui o vídeo deste debate)
NOTA PARA OS VISITANTES PORTUGUESES:
Acerca da origem, da história e das características do MPL, ver este artigo publicado no passapalavra.info, onde encontram a explicação do que foi a “revolta da catraca” evocada nestes debates.
Gostaria de saber, principalmente dos estudantes, como que a revolta da catraca foi articulada dentro das escolas: a dimensão que isso tomou lá dentro, os apoios e entraves que tiveram e, principalmente, quais os impactos no aprendizado que o processo trouxe, aprendizado não só político mas conteudista/formal também.
Muito massa o evento, estamos retransmitindo pela Rádio Comunitária Campeche!
abraço e parabéns a todos!
Boa época da Tróia, mas estamos na lida ainda tentando retomar o projeto de rádio livre.
Quanto ao anarquismo, há inciativas como do grupo de apoiadores da FARJ de organização especifista em Floripa, a cena punk sempre anda por altos e baixos, mas está longe de deixar ter importância no ingresso de novos ativistas ao anarquismo…. A maior parte da galera do CMI que entrevistei na minha pesquisa sobre a rede no Brasil veio da cena punk e harcoriana hihihi
Sobre mediação com o Estado, ainda que pragmaticamente não podemos simplesmente negar a luta por políticas públicas, não é prepotência nenhuma a luta sem mediação, pelo contrário, é apostar em um outro projeto de sociedade que contemple os processos de duração e organização popular.
Acho que temos alguns problemas em lidar com Estado de forma mais maliciosa.
Minha pergunta é quando teremos um equilíbrio nos movimentos que contemple o pragmatismo em ter que lidar com a reprodução do Estado sem perder a proposta libertaria de negação do Estado e do capital?
Tendo em vista que no cotidiano dos movimentos fazer trabalho de base e ter que lidar com a burocracia e com o poder do Estado não é algo tão fácil.
Um abraço a galera,
Quanto as arbitrariedades da polícia qual policial foi processado por tortura ou por uso excessivo da força? Tendo em vista que muitos dos presos continuaram apanhando depois de imobilizados e quando estavam sendo conduzidos a delegacia, a cena do Madeira apanhando do BOPE fora tantos outros como o Luis Poeta e o Azedo da UFECO, a pessoas que foram presas sem nem estar na manifestação.
Até hoje nunca tivemos respostas do poder público e nem dos órgãos de defesa dos direitos humanos e da criança e do adolescente.
mas tá legal
Gostaria de parabenizar a iniciativa da Rádio Campeche de retransmitir o debate! Massa. Outra coisa interessante também foi lembrar um pouco sobre a Rádio Tróia, a criação do CMI, etc. Participei do Encontro de Rádios Livres aí em Floripa em 2004 em que a Rádio Tróia recebeu a todos muito bem. Penso que no resgate da memória das lutas, a ligação com esses movimentos de mídia alternativa e rádios livres é muito importante como ferramenta de articulação, não só para lembrar das lutas através do registro que essas mídias possibilitam, como também na construção de um instrumento essencial de mobilização. Acho que uma aliança nesse sentido é imprescindível para a continuidade das lutas e de sua memória.
Como é a relação do MPL com essas mídias e, como foi durante a revolta da catraca em Floripa a relação com a mídia alternativa. Ah, e se alguém puder contar um pouco como está a Rádio Tróia hoje, seria ótimo!
Abraços e parabéns pelo evento.
Então uma coisa engraçada aconteceu comigo, um mês depois de o pessoal do MPL ser impedido de entrar na escola jovem do lado do TICAN me comntrataram para dar aula de sociologia hehehehe a doce ironia vai além pois os assuntos da ementa era comunidade para os primeiros anos é comunidade e para os terceiros era estado burguês.
Mas infelizmente, apesar de encontrar num universo de 1200 estudantes pelos menos uns 10 que estavam nas manifestações de 2009, percebo que o medo da repressão policial é algo muito forte como fator que não aproxima os estudantes da escola jovem do MPL.
Não é um medo a toa, pois nenhum medo a toa, já que a maioria mora em bairros que cotidianamente sofrem com a repressão policial.
Conheço a experiência somente do livro do Léo Vinícus e falta essa parte da luta dentro da escola. Vocês não pensam em escrever a memória dessa parte intra-escolar?
Para os alunos: como vocês lidaram psicologicamente com o fato de ter vivido isso tudo e ter que encarar a normalidade/monotonia da vida depois?