Casa da Achada: Ciclo «A Paleta e o Mundo»
CICLO A PALETA E O MUNDO
Tem início no próximo sábado 24 de Outubro às 16h, na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, o Ciclo A Paleta e o Mundo, que se prologará por vários meses.
O CICLO A PALETA E O MUNDO é constituído por duas partes distintas:
– sessões mensais aos sábados à tarde, sobre os vários temas que a introdução da obra levanta e de que se encarregarão 11 fundadores da Casa da Achada – Centro Mário Dionísio: Luís Miguel Cintra, Rui Mário Gonçalves, Margarida Acciaiuoli, Manuel Gusmão, Regina Guimarães, Rui Canário, Jorge Silva Melo, Vítor Silva Tavares, Pedro Rodrigues, Manuel Augusto Araújo, António Pedro Pita;
Na primeira leitura colectiva, na segunda-feira 26 de Outubro, João Rodrigues lerá em voz alta o capítulo «A própria substância dos objectos» (sobre a pintura do século XVIII), pertencente à segunda parte da obra – «Prestígio e fim de uma ilusão» – que se segue à Introdução (2º volume da edição da Europa-América). Serão projectadas reproduções dos quadros referidos na obra e a leitura será interrompida para comentários, explicações, notas, opiniões.
A Paleta e o Mundo, editada pelas Publicações Europa-América, existe ainda no mercado, numa segunda edição em 5 volumes, sem ilustrações, publicada no início dos anos 70, mas é difícil de encontrar. Esta edição estará à venda na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio. Pede-se a quem já tiver A Paleta e o Mundo que traga o livro para as sessões para poder acompanhar a leitura.
Mário Dionísio levou mais de dez anos a ser escrever A Paleta e o Mundo, que foi publicada em fascículos – dois grossos volumes ilustrados, com arranjo gráfico de Maria Keil. A publicação acabou em 1962 e ganhou o Grande Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Escritores. Dela disse o Autor: «não é uma história, não é um tratado, nem se dirige a especialistas. Quereria antes ser uma longa conversa.» E José-Augusto França: «é uma proposta de cultura no domínio das artes picturais em que a crítica das obras e os factos biográficos se encadeiam com abundantes referências e citações de crónica especializada, revelando vastíssima bagagem de leitura. Trabalho de largo fôlego, de uma envergadura ensaística nunca antes pretendida, nas suas quase mil páginas, a obra de Mário Dionísio marca uma época». Sobre a génese desta obra e as suas características realizou-se uma sessão de introdução ao Ciclo, integrada na Semana de Abertura da Casa da Achada-Centro Mário Dionísio (30 de Setembro último), em que participaram leitores de várias gerações: Carlos Veiga Pereira, Raul Gomes, Vítor Silva Tavares, Eduarda Dionísio, Mariana Pinto dos Santos, Miguel Castro Caldas, Pedro Rodrigues.
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