«Depois de matarmos o americano», contou-me um dos assassinos, «roubei-lhe os anéis. Mas ele era gordo; para os anéis saírem tive de lhe cuspir nos dedos. Quando puxei os anéis até fez pchitt!». Se naquela época tão remota eu já tivesse lido Hannah Arendt, teria compreendido então que, ao contrário do que ela pensava, não era em Eichmann nem nos SS carregados de ideologia que se encontra a banalidade do mal. Passa Palavra