Após averiguar uma ocorrência, o policial Clayton Holmes de Chattanooga, Estados Unidos, sentiu a viatura balançar. Foi nesse momento que viu um cão atacando ferozmente a patrulha. Intimidado pela reação canina, a patrulha exigiu reforços. Porém, a chegada de outras duas viaturas não impediu os danos ao parachoque. Para evitar tamanha desigualdade, em solidariedade, outros cães – independentes de raça e cor – se somaram ao ato e, literalmente, colocaram a viatura para correr. A polícia tenta compreender tamanha hostilidade canina. Passa Palavra (veja aqui)
Resistência Canina II
A MARCA É O DE MENOS
Insegurança nas ruas. Donos de Rolex são roubados por motoqueiros.
Conrado era estilista e consultor de moda.
-Bem-feito. Quem manda usar Rolex?
Ele esticava as pernas sobre um pufe de pele de girafa.
-Grifezinha mais vulgar… Rolex todo mundo tem.
Conrado olhou com afeição para o próprio pulso.
-Tem de usar isso aqui, ó. Acabou de chegar da alfândega.
Um belo relógio da marca Ulrike Riatowna brilhava no seu braço.
-Modelo exclusivo. Feito só para os muito, muito ricos.
Conrado dava um risinho superior.
–O ladrão brasileiro não tem cultura para desejar uma coisa assim.
A fumaça azul de um cigarro poluía o jardim de inverno do apê.
-Rolex é para pobre mesmo. Eles têm razão de roubar. Não é, Brutus?
O pitbull de estimação abanou o rabo. Queria carinho. Tinha fome.
A pulseira do relógio era de couro de camelo aromatizado de chocolate.
Brutus não se conteve. Destroçou o relógio e alguns tendões do dono.
Conrado não usa mais relógio no pulso. Prefere manter o curativo cirúrgico.
Quando a fome aperta, o importante é cuidar do próprio couro.
(Escrito por “Voltaire de Souza”, pseudônimo do escritor Marcelo Coelho. Publicado no Jornal “Agora”, fonte:
http://marcelocoelho.folha.blog.uol.com.br/arch2007-10-01_2007-10-31.html)
Pois saibam que na Grécia tambem há um cachorro anarquista que não foge à luta nunca: http://bit.ly/9Kllt7
Será que há uma conjuntura da luta política entre os cães ?