O terceiro dia de manifestações em Florianópolis começa quente, com uma ocupação surpresa na sede do sindicato das empresas de transporte. Por Passa Palavra e TarifaZero.Org
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Na manhã desta quinta-feira, dia 13 de maio, cerca de dez manifestantes da Frente de Luta pelo Transporte Público realizaram um ato de acorrentamento na sede do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), como parte das mobilizações contra o aumento das tarifas do transporte público e por um novo modelo de transporte para a cidade. As reivindicações deste ato são: apresentação das planilhas de custo das empresas, realização de uma auditoria das planilhas e a imediata revogação do último aumento das tarifas.
Um grupo de militantes permanece no local dando apoio e garantindo a segurança dos manifestantes. Até o momento não houve nenhum tipo de agressão por parte da polícia ou da segurança privada do local. No entanto, a entrada foi restringida pela segurança, impedindo que militantes solidários à causa entrem no local, dificultando os manifestantes de se alimentarem.
Um pequeno ato em frente ao Setuf foi realizado para chamar atenção para o acorrentamento e animar os manifestantes, que permanecem no local mesmo após a visita do vice-prefeito da cidade, João Batista Nunes, que em sua fala não apresentou nenhuma solução nem encaminhamento para o atendimento das reivindicações.
Além deste ato surpresa realizado pela manhã, uma grande manifestação está marcada para ocorrer no final da tarde, com concentração a partir das 17h na frente do Ticen. A expectativa é de que milhares de pessoas participem da manifestação, marcando essa nova fase na resistência, que deve avançar além da questão de barrar o aumento, construindo um debate que tenha como eixo mudanças efetivas no modelo de transporte da cidade, com propostas como a Tarifa Zero e a Municipalização.
Para saber mais sobre o tema, visite a página: TarifaZero.Org
Atualização:
Às 17h o vice-prefeito entregou para os manifestantes a planilha de custos das empresas. Com a planilha em mãos, os acorrentados decidiram desocupar o prédio.
