Concentração frente à Embaixada de Israel
Basta de crimes!
Fim ao bloqueio a Gaza!
Fim à ocupação israelita!
Palestina independente!
Concentração
2 de Junho, 18h00, Frente à Embaixada de Israel
(R. António Enes 16, transversal à Av. 5 de Outubro – Metro Saldanha)
Face ao vergonhoso ataque de Israel contra barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza e dada a urgente necessidade de promover acções que expressem a sua mais firme e ampla denúncia e condenação, um conjunto de organizações tomou a iniciativa de convocar uma concentração para Quarta-feira, dia 2 de Junho, pelas 18h00, frente à Embaixada de Israel (R. António Enes 16, transversal à Av. 5 de Outubro – Metro Saldanha), para a qual convidam todas as organizações e cidadãos e cidadãs solidários com a luta do povo palestiniano.
Da mesma forma, estas organizações tomaram a iniciativa de vos enviar uma proposta de tomada de posição conjunta a que apelam à vossa adesão. Posição conjunta que tencionam entregar à Embaixada de Israel, na próxima Quarta-feira.
Texto para subscrição por organizações:
Condenação do desumano ataque de Israel contra a «Frota da Liberdade»
O desumano ataque militar israelita contra os barcos de uma iniciativa de ajuda humanitária à população palestiniana na Faixa de Gaza – que levava bens de primeira necessidade e outros materiais para a resposta às prementes carências daquela população – que matou e feriu dezenas de pessoas, é mais um crime cometido pelo Estado de Israel que exige a mais clara e firme condenação.
O brutal ataque das forças israelitas, perpetrado em águas internacionais, contra a «Frota da Liberdade» – organizada pela Free Gaza, que transportava 750 pessoas e toneladas de mantimentos para a Faixa de Gaza – só pode merecer a condenação do Governo português.
Este hediondo crime traz para a ordem do dia o cruel e ilegal bloqueio imposto por Israel à população da Faixa de Gaza desde 2007, que criminosamente coloca todo um povo sob cerco e aprisionado. Um milhão e meio de crianças, mulheres e homens sobrevivem num território exíguo e privado das mais elementares condições de vida. Recorde-se a brutal agressão militar perpetrada entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009, que provocou a morte e ferimentos em milhares e milhares de palestinianos, na sua maioria crianças e jovens e destruiu infra-estruturas básicas, constituiu mais um rude golpe para o povo de Gaza, que continua impune.
Na raiz de todos estes graves problemas que a população de Gaza enfrenta está a ocupação israelita dos territórios palestinianos. Uma ocupação condenada em sucessivas resoluções das Nações Unidas, mas que, com o apoio ou a conivência dos Estados Unidos da América e da União Europeia, não só não cessa como se agrava, com os assassinatos, as prisões e a expansão dos colonatos.
Face a mais esta violência israelita, urge reafirmar as exigências fundamentais tendentes à resolução deste conflito e o inalienável direito do povo palestiniano a um Estado independente, soberano e viável:
· condenar este acto criminoso de pirataria e violência e exigir a punição, à luz do direito internacional, dos responsáveis pelo ataque à “Frota da Liberdade”;
· exigir a imediata libertação de todos os activistas sequestrados por Israel e a atracagem da «Frota da Liberdade» na Faixa de Gaza;
· o imediato levantamento do bloqueio à Faixa Gaza;
· o desmantelamento dos colonatos;
· a remoção do muro de separação;
· o fim da ocupação israelita;
· a resolução do problema dos refugiados no quadro do respeito do direito de regresso;
· e o estabelecimento de um Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Leste como capital.
A entregar na Embaixada de Israel, Quarta-feira, dia 2 de Junho, às 18h00.