Debates: Revista Urbânia 4
Debates
de 21 a 30 de outubro de 2010 no Centro Cultural São Paulo
dia 21 de outubro, quinta, às 19h
ABERTURA
Introdução ao conjunto de debates e ao projeto editorial colaborativo da revista Urbânia 4.
com: Graziela Kunsch e Paulo Miyada
dia 21, quinta, às 19h30
BRASÍLIA
Reflexão sobre o projeto moderno brasileiro 50 anos após a construção de Brasília e tentativa de atualizar a aposta de Mario Pedrosa – podemos ainda hoje pensar em Brasília ou no ato de planificação como uma “aspiração à síntese das artes”?
composição do debate: Milton Braga, Martino Tattara e Rubens Mano
mediação: Paulo Miyada, pela revista Urbânia 4
neste dia haverá tradução simultânea
dia 22, sexta, às 19h30
HAVANA
Problematização do projeto socialista cubano e apontamentos para um outro projeto socialista, que no entanto aproveite boas experiências de Havana.
composição do debate: Henry Eric Hernandez
mediação: Beatriz Tone, pela revista Contraespaço/Usina
dia 23, sábado, às 11h
SÃO PAULO – parte 1
Diante de uma metrópole de imensas proporções, o desenho de redes e sistemas é uma estratégia possível para a reinvenção da cidade como uma unidade. Os equipamentos urbanos poderiam ser organizados como um desses sistemas? As escolas e os espaços públicos poderiam ser as unidades geradoras de uma nova São Paulo? A idéia desta discussão é retomar o projeto original dos CEUs –originalmente “Conjuntos de Equipamentos Urbanos”, reduzidos a “Centros Educacionais Unificados”. Toda a formulação deste projeto pressupôs a lógica de um sistema urbano, uma rede que aproximaria contextos distintos e lidaria diretamente com regiões de urbanização precária, onde a falta de equipamentos públicos é apenas uma dentre muitas questões sociais.
composição do debate: Alexandre Delijaicov
mediação: Adriano Carneiro de Mendonça, pela revista Noz
dia 23, sábado, às 13h40
Almoço coletivo no jardim do Centro Cultural São Paulo
dia 23, sábado, às 15h
SÃO PAULO – parte 2
No momento em que a expansão do metrô de São Paulo – restrita principalmente aos bairros de classe média – e o Rodoanel são usados como principais bandeiras políticas do governo do Estado, a recuperação do projeto Tarifa Zero para o transporte coletivo desta cidade e a proliferação de bicicletas e ciclofaixas desenhadas pelos próprios ciclistas pelas ruas aponta caminhos mais radicais e revolucionários para superação da “sociedade do automóvel”.
composição do debate: Lucio Gregori e Thiago Benicchio
mediação: Renata Marquez, pela revista PISEAGRAMA
dia 23, sábado, às 17h40
Café coletivo embaixo da marquise entre a calçada da Rua Vergueiro e a Sala de Debates
dia 23, sábado, às 18h
LUANDA
Projeto de reconstrução e crescimento acelerado de uma cidade enriquecida após 27 anos de guerra civil. Enquanto Angola se consolida como uma das economias que mais rapidamente cresce no mundo, sua capital transforma sua paisagem com intervenções grandiosas que abrangem habitação social, centros culturais, obras de infraestrutura e aeroportos.
composição do debate: Nilton Vargas e Leila Leite Hernandez
mediação: Pedro Gadanho, editor da série de livros Beyond
dia 30, sábado, às 15h
NEW BABYLON
Mais que um projeto de cidade, a New Babylon é o projeto de um novo homem, que iria “transformar e recriar o meio natural segundo as suas novas necessidades. Em vez de ficar passivo diante de um mundo que não o satisfaz, ele vai criar um outro, onde poderá ser livre. Para poder criar a sua vida, precisa criar esse mundo. E essa criação, como a outra, são parte de uma mesma sucessão ininterrupta de criações. New Babylon só poderá ser obra dos seus habitantes, unicamente produto de sua cultura. Para nós, ela só é um modelo de reflexão e jogo” (Constant).
composição do debate: Martin van Schaik e Tom McDonough
mediação: Graziela Kunsch, pela revista Urbânia 4
O debate será precedido pela projeção do filme New Babylon de Constant, de Victor Nieuwenhuijs e Maartje Seyferth
neste dia haverá tradução simultânea
dia 30, sábado, às 17h40
Café coletivo embaixo da marquise entre a calçada da Rua Vergueiro e a Sala de debates
dia 30, sábado, às 18h
ASSENTAMENTO IRENO ALVES DOS SANTOS/VILA BARRAGEIRA
Projeto de cidade imaginada e construída coletivamente dentro do primeiro grande assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e as forças contrárias a este projeto. A questão da autogestão na produção das casas do assentamento levando à produção de uma cidade autogerida.
composição do debate: Pedro Fiori Arantes, Elemar Cezimbra/MST e Gabriel Kogan
mediação: Ariel Jacubovich, pela revista UR
neste dia haverá tradução simultânea
Curadoria Graziela Kunsch e Paulo Miyada
Organização Graziela Kunsch – Editora Pressa
Assistente de produção Luiza Proença
Projeto gráfico Vitor Cesar
Programação do website urbania4.org Roberto Winter
Agradecimentos a todos os colaboradores, alunos do EPA (FAUUSP) e trabalhadores das diferentes instituições envolvidas neste projeto
Co-realização Centro Cultural São Paulo
Apoio institucional Centro Cultural da Espanha em São Paulo, Goethe-Institut São Paulo e Fórum Permanente
Este projeto foi contemplado pela seleção pública de debates presenciais do Programa Cultura e Pensamento 2009/2010, do Ministério da Cultura. A pesquisa para a revista Urbânia 4 foi desenvolvida com bolsa do 47º Salão de Artes Plásticas de Pernambuco (Fundarpe).