Enquanto não reinventam o capitalismo, ou superam-no de vez, o melhor a se fazer para manter elevadas as taxas de lucro parece ser destruir e reconstruir o que já foi feito. Já não é de hoje que usam das crises e das guerras para dar um novo impulso às economias antes estagnadas, mas agora deram para comemorar até revoltas e tragédias. Veja o caso do ministro brasileiro do Trabalho Carlos Lupi, que ao tentar acalmar o mercado interno já alvoroçado devido ao desastre no Japão, declarou: “O Brasil vai acabar, apesar de não desejarmos essa tragédia para ninguém, não tendo prejuízo, até ganhando com isso” (Folha de São Paulo). Ufa! Passa Palavra