GIP: Prisões Para Quê?
Prisões para quê?
Seminário, quarta-feira, 25 de Maio de 2011
sala 340, da Ala Autónoma,
ISCTE-IUL, Av Forças Armadas, em Lisboa
organização Grupo de Intervenção nas Prisões (GIP)
http://intervencaoprisoes.org/
9:30 Apresentação do GIP
10:00 – Nota de abertura –
“Prisão: o discurso ambíguo do legislador” por Eduardo Maia e Costa (juiz-conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça)
10:45 1ª sessão – Justiça ou Repressão?
Presidente da Mesa – Diana Andringa (jornalista e membro do GIP))
Imagens da justiça – Mário Contumélias (autor de Justiça à Portuguesa)
Castigo ou tratamento? O caso dos pedófilos – Afonso de Albuquerque (psiquiatra)
Policiamento: caminhos da proximidade – Susana Durão (investigadora ICS)
12:15 – Debate
12:45 – Almoço
14:30 2ª sessão – Estado e Liberdades
Presidente da Mesa – José Mário Branco (músico e membro do GIP)
A aplicação da pena – Edite Sousa (procuradora adjunta)
Um retrato das prisões em Portugal – Almeida dos Santos (visitador de prisões)
Estado Contra Direito – José Preto (autor de Estado Contra Direito)
16:30 – Debate
17:00 – Apresentação e projecção do filme “Sem companhia”*, de João Trabulo
18:30 – Debate com a presença do realizador.
*
Documentário, 2010, 85′, 35mm
Fotografia: Miguel Carvalho
Som: Pedro Gois
Produtor: João Trabulo
Produção: Periferia Filmes
Julgados e condenados por vários crimes, Ernesto e Gaspar estão detidos numa prisão de alta segurança no norte de Portugal. SEM COMPANHIA é um filme sobre a juventude perdida de Ernesto e Gaspar e a longa caminhada que os espera quando saírem da prisão. João Trabulo trabalha sobre a fronteira entre o documentário e a ficção, partindo da realidade longamente observada no interior da prisão (a rodagem durou 13 meses) para construir a história do filme com a participação activa dos dois protagonistas e de outros presos, encenando por vezes alguns aspectos das suas próprias experiências em tempo de reclusão. As rotinas na prisão, as conversas entre estes homens e as consequências da lenta passagem do tempo sobre eles. “O desafio foi filmar o incorpóreo e o movimento selvagem destes homens face à sociedade, guiados apenas pela imaginação e pela utopia” (João Trabulo).