“Porra! Povinho bunda do caralho! A merda do banco não bota nem uma porra de máquina funcionando nesta porra! E ninguém faz nada! Tudo que é máquina quebrada, e ninguém faz nada! Fica todo mundo aqui parado sem fazer porra nenhuma! Eu estou é com setenta e dois anos, porra! Eu lutei contra a ditadura! Fui preso! Fui torturado! Eu estou é com setenta e dois anos, me fudi todo e estou aqui nesta merda de banco fudido que não tem uma máquina funcionando! E ninguém faz porra de nada!” Passados longos dez minutos a reclamar desta maneira, nosso combativo veterano saiu do banco, manquitolando de bengala, praguejando, cabisbaixo e resignado, derrotado em mais um de seus últimos combates. Passa Palavra