Abaixo a repressão e a presença da PM na USP! Liberdade imediata aos presos políticos!

A Universidade de São Paulo amanheceu hoje sitiada e sob uma forte ação repressiva da PM contra os estudantes que ocupavam a reitoria da universidade. Efetivos das principais forças especiais da polícia, como o GATE, GOE, além da tropa de choque, ocuparam diversas unidades de ensino.

Estão impedindo estudantes, trabalhadores e professores de circularem pelos prédios. Mais de 70 estudantes foram levados presos e continuam nesta condição quando fechamos essa moção. Repudiamos a ação da PM, que atua na perspectiva de criminalizar os movimentos sociais, e exigimos a imediata libertação dos presos políticos.

Estamos diante de algo muito maior do que uma mera ação para efetivar a reintegração de posse da reitoria; esse verdadeiro operativo de guerra montado a mando de João Grandino Rodas vai contra toda a comunidade universitária. Nunca se tratou de prover “segurança” aos membros da comunidade universitária. A intransigência do reitor Grandino Rodas está se demonstrando hoje da maneira mais contundente ao militarizar a universidade, reprimir os estudantes, e chamar a invasão policial. Ele apenas continua sua política de perseguir estudantes e trabalhadores.

Com esta ação, a reitoria intransigentemente rompe os processos de negociação, que seguiriam durante esta quarta-feira. Chamamos a todos os estudantes, trabalhadores, organizações sindicais, de direitos humanos, de esquerda a prestarem solidariedade aos estudantes reprimidos.

Clamamos a todos os lutadores da democracia que se pronunciem contra a transformação da USP em uma praça de guerra e pela imediata liberdade aos presos políticos!

Por favor, os que quiserem apoiar e assinar esta moção mande email para:

[email protected] e/ou [email protected]

1 COMENTÁRIO

  1. “Clamamos a todos os lutadores da democracia”

    A mesma democracia que faz com que pessoas que são contra a deliberação de uma assembleia de estudantes que decidem uma ação simplesmente ignorem a decisão e ajam por si, mas em nome do ME? A mesma democracia – e respeito à votação- que essas pessoas utilizaram? Ou é outra?

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