A cobertura midiática tenta colocar a população contra a greve responsabilizando os trabalhadores do metrô pelo caos na cidade, ignorando a proposta de liberação das catracas feito pelo sindicato. Por Passa Palavra
Desde as 0 horas de hoje os metroviários de São Paulo estão em greve, assim como os trabalhadores das linhas 11 e 12 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A reivindicação central é o aumento salarial, mas também estão em pauta a Anistia aos demitidos na greve de 2007, a redução da jornada de trabalho, a equiparação salarial e o aumento do investimento em infraestrutura.
Os metroviários propuseram a liberação das catracas como forma de protestar e ao mesmo tempo beneficiar diretamente a população, dando continuidade às mobilizações do início do ano passado feitas junto ao Movimento Passe Livre. Veja aqui.
Esta proposta foi taxada pela direção do metrô como irresponsável. Porém, a repercussão desta nas redes sociais mostra que a ideia de um transporte sem tarifas ganha força no imaginário da população.
A cobertura midiática responsabiliza diretamente os metroviários pelo trânsito em São Paulo, também tenta colocar a população contra a greve responsabilizando os trabalhadores do metrô pelo caos na cidade, ignorando a proposta de liberação das catracas feita pelo sindicato. Além de tentar apresentar a linha 4 como uma alternativa, pois ela é privatizada e funciona sem operadores de trem, ignorando os problemas estruturais da linha, que apesar de recém-inaugurada possui inúmeros problemas de lotação e panes elétricas, entre outros.
Apesar desta campanha, a população demonstra seu senso crítico. Na Radial Leste os passageiros desceram dos ônibus e bloquearam a Avenida, furaram os pneus do ônibus e começaram a cantar “Alckimin a culpa é sua! Kassab a culpa é sua!” Esta manifestação espontânea foi reprimida pela tropa de choque da Polícia Militar.
A greve do metrô evidencia a centralidade do transporte na luta urbana e reforça a importância das articulações entre trabalhadores usuários.
Mas é lógico que a direção do Metrô não iria aceitar a “proposta” de liberação das catracas! Isso não deve ser uma proposta e sim uma AÇÃO DIRETA! É a mesma coisa que pedir pra polícia escoltar manifestação, pedir pra CET permissão pra ocupar avenida durante passeata, etc.
Ou nós tomamos o que é nosso através da ação direta ou iremos sempre ter de pedir permissão!
A greve (paralização) joga sim a população contra os trabalhadores do metrô e não é o Brasil Urgente e toda essa mídia escrota que tem a única culpa nisso. A culpa está no conforto de uma burocracia sindical que tem medo do enfrentamento direto com o capital.
Os trabalhadores do transporte hoje possuem a faca e o queijo na mão. Estão no meio do ciclone da luta de classes. De um lado o Estado e seus mecanismos de controle e de deserviço público e de outro a população que trabalha por que precisa se alimentar e alimentar sua prole, e não por que gosta ou acha bonito.
Todos os usuários do transportes estão insatisfeitos com o serviço e com o preço das tarifas, os trabalhadores do metô também estão insatisfeitos com as condições de trabalho, salários etc.
Me parece óbvio que para um enfrentamento coerente e direto contra o Estado e o capital ass estratégias de sabotagem e liberação das catracas abrem uma perspectiva revolucionária que tem por função desconstruir a praga da burocracia Estatal e sindicalista!
Tomemos o exemplo dos metroviários argentinos que liberaram as catracas nos horários de pico! Ação direta contra o capital e o Estado junto com o povo explorado!
Não liberaram as catracas, o que seria correto.
A população tem raiva dos funcionários do metrô não por causa da mídia. A mídia fala mal de camelô e vendedor de trem e ninguém acata. O povo tem raiva dos funcionários do metrô por conta da forma hostil, arrogante e até violenta com que eles tratam os populares.
http://www.youtube.com/watch?v=cd0PcuHfeq4
Hão de convir que a greve aumentou significativamente o trânsito na capital paulista!
Acho que a greve dos metroviários é válida, um direito deles, mas de fato prejudicou quem não tem nada a ver com a história: o paulistano honesto, que trabalha, paga impostos e depende do transporte público para chegar no trabalho.
Olhando para o protesto na Radial Leste, completamente desnecessário: só piorou a situação que já não era boa e, mais uma vez, complicou a vida do paulistano que trabalha e paga impostos.
Como sempre só o povo que se fode e ainda apanha da polícia como foi em Itaquera!
Como assim o paulistano trabalhador não tem nada a ver com isso? Claro que tem! Os problemas do transporte público precário afeta diretamente o trabalhador. É necessário apoio da população na greve, reivindicando melhorias no transporte público e diminuição do preço da passagem que é um ROUBO! Só ouço gente reclamando do transporte, do trânsito, dos atrasos, da má qualidade de vida que se tem nessa cidade, mas na hora que um grupo decide se movimenta, fazer algo, protestar na Radial, isso também é criticado? Não entendo o povo, quer ou não quer mudanças?
Realmente todos nós temos que correr atrás dos nossos direitos, reinvidicá-los sempre!!!! Mas fazer isso e foder praticamente todo mundo é desumano!!!! Como cobrar direitos, esquecendo dos direitos dos outros? Querem foder alguém, fodam o sistema, liberando as catracas!! E essa galera quebrando tudo por aí, desnecessário!!
solução: Privatizar!
Infelizmente, o povo paga por isso, passagens ABUSIVAS, tratamento por parte dos funcionários com as pessoas de forma agressiva e até com desleixo. Nenhum patrão quer saber se as pessoas atrasam por greve de metrô, ônibus, enfim. Bom, é correto reivindicar direitos? Claro, mas prejudicar uma cidade maluca como SP??
Repito, passagens muito caras para um serviço de merda. Bom mas agora é esperar pra ver no que vai dar.
Mas enfim, se pensam que estão no direito…que façam então.
Mariane falou tudo! Se queremos mudanças temos que apoiar a greve.
Não entendi direito, no texto tem uma parte que fala q a direção do sindicato foi contra a liberação de catracas e em outra parte critica-se a mídia pq não levou em consideração a proposta de liberação de catracas feita pelo sindicato, não sei se viajei, mas vejam:
“Os metroviários propuseram a liberação das catracas como forma de protestar e ao mesmo tempo beneficiar diretamente a população, dando continuidade às mobilizações do início do ano passado feitas junto ao Movimento Passe Livre. Veja aqui.
Esta proposta foi taxada pela direção do metrô como irresponsável. Porém, a repercussão desta nas redes sociais mostra que a ideia de um transporte sem tarifas ganha força no imaginário da população.
A cobertura midiática responsabiliza diretamente os metroviários pelo trânsito em São Paulo, também tenta colocar a população contra a greve responsabilizando os trabalhadores do metrô pelo caos na cidade, ignorando a proposta de liberação das catracas feito pelo sindicato.”
Thiago,
“Os metroviários propuseram a liberação das catracas”, ou seja, o Sindicato propôs essa liberação, como se pode ver no vídeo para o qual fornecemos o link. Adiante mencionamos “a proposta de liberação das catracas feito pelo sindicato”. Quando escrevemos que “Esta proposta foi taxada pela direção do metrô como irresponsável”, isto se refere obviamente à direção da empresa, não do sindicato.
Felipe,
Em primeiro lugar, não seja preconceituoso: TODO paulistano paga impostos, com exceção dos ricaços que os sonegam. Do jeito que você fala, parece que está defendendo a classe média.
Em segundo lugar, desculpa, mas TODOS tem a ver com essa história. Diretamente, a luta é dos metroviários, mas (1) eles são trabalhadores como nós e, portanto, sua luta é também nossa; (2) uma das causas de seus problemas é o descaso da população com relação a suas condições de trabalho – logo, somos indiretamente responsáveis por essa situação.
Por que a liberação das catracas não se traduziu em ação, em vez de figurar apenas como uma “proposta”? A paralização teria sido uma segunda proposta, considerada, pela diretoria do Metrô, menos “irresponsável” e por isso foi efetivada? Me poupe… Simplesmente essa argumentação não colou…
Os movimentos sindicais precisam se reinventar e criar formas inovadoras de mobilização. Esse modelo já está mais do que ultrapassado, e não é eficaz. Hellô! Estamos no século XXI! O século XIX ficou bem para trás…
Se agora no final da tarde as catracas forem liberadas, provavelmente os metroviários receberão o apoio popular que desejam, e conseguirão chamar a atenção das autoridades, como almejam.
Mas se continuarem a submeter a população a um sofrimento injusto, não precisarão da midia para coloca-la contra a greve…
Na minha opinião, a anúncio do sindicato propondo uma liberação de catracas sinaliza uma tardia possibilidade de mudança na mentalidade sindical, principalmente dos setores que trabalham diretamente com a população: educadores, trabalhadores da saúde e do sistema de transportes. Essa mudança da prática sindical é importante e necessária, afinal, não se pode pôr no mesmo nível a paralisação de uma fábrica de parafusos com a interrupção de um atendimento hospitalar, por exemplo. Embora a força de trabalho, no capitalismo, seja mercadoria, o que esperamos de uma entidade anticapitalista é que não reproduza essa abordagem no trato com as pessoas. Então, nesse sentido parece ter havido um pequeno avanço.
No entanto, essa proposta do sindicato, infelizmente, nunca me pareceu passar de bravata. É por isso que, como disse Fernando Rocha no primeiro comentário, a liberação de catracas foi apresentada como uma alternativa a ser aceita ou não pela direção do metrô, quando deveria ser um resolução irrevogável do conjunto dos metroviários.
Obviamente, levar adiante uma proposta dessa não depende apenas da boa ou má vontade dos sindicalistas. É muito provável que a maioria da base seja bastante refratária a esse tipo de mobilização, penso eu, temendo as inúmeras sanções legais que devem acarretar uma ação radical desse tipo. Por outro lado, tendo em vista as multas que o sindicato já se dispôs a assumir, por não acatar a determinação judicial que exigiu que 100% da frota circulasse em horário de pico, por que não tentar uma atitude mais ousada?
É uma pena que a demanda dos usuários e dos trabalhadores do sistema de transporte não tenham se encontrado dessa vez. E acredito que, dado o grau de insastifação da população com a qualidade do serviço, as chances dessa coalizão de interesses darem certo nunca foram tão grandes aqui em São Paulo. Mas temos aí uma sinalização, quem sabe. De todo modo, a melhoria nas condições de trabalho dos metroviários, ainda que indiretamente e apesar de os usuários não perceberem isso num primeiro momento, reflete na qualidade do serviço, por isso, apesar dos pesares, temos de nos colocar ao lado da greve.
Abraços
Ah foi mal aí galera, fui desatento aí na leitura.
Taiguara e Fernando: Concordo com vocês em relação às críticas à posição do sindicato de apresentar uma proposta de ação sindical. No entanto, a análise dos efeitos dessa medida deve ser feita de forma mais profunda. O fato é que a sinalização para o sentido de não prejudicar os passageiros (na verdade, beneficiá-los) significa uma grande abertura para a forma como a sociedade encara as greves e manifestações. E, talvez, tais efeitos vão para além: trazem -independentemente das intenções dos grevistas – para a sociedade a discussão acerca do preço da passagem, por exemplo. Tiram do limbo a luta do Passe Livre, trazendo ela para um âmbito muito mais pragmático que quando o movimento era conduzido por estudantes.
Portanto, há que se ver os efeitos dessa medida que é, de fato burocrática e, em certa medida covarde, como uma ponta de um iceberg. As mudanças rumo ao radicalismo nem sempre são tão radicais.
O pior de tudo é chegar até aqui e ler coisas estapafúrdias como “solução: privatizar!”. Pfffff…
Agora, voltando ao tema, pessoalmente gostei da proposta do sindicato de liberar as catracas (mostra transigência e procura de novas práticas), mas o Taiguara sintetizou bem os problemas, além do seguinte: GREVE é um direito constitucional do trabalhador, e liberar catraca não é greve, ela deve ser resultado da ação direta e ser feita por um grupo realmente unido. Acho muito fácil culpar “o sindicato”, a “burocracia sindical”, quando somos no máximo teórico das coisas e nos esquecemos que o sindicalismo NÃO é um movimento revolucionário (é essencialmente reformista, sempre foi) e muitas vezes a base NÃO tem as condições subjetivas necessárias para fazer atos mais avançados.
Não nos esqueçamos também que, no caso do serviço público, toda a população é patroa portanto DEVEM SIM ser atingidas pela greve. Portanto, não tiro a validade das velhas práticas. E para se adquirir ganhos mais consistentes se fazem necessárias as perdas imediatas, portanto vamos parar com o moralismozinho barato de “mimimi, os pobres trabalhadores que não tem nada a ver com isso e foram prejudicados porque ficaram sem trabalhar”. Ora, é um dia a menos de mais-valia para os patrões deles, oras! (uma hora estes, com os quais o picolé de chuchu tem rabo preso, irão reclamar com o Governo!) E se estes trabalhadores forem penalizados, aí eles devem se organizar e o sindicato dos metroviários devem prestar solidariedade classista. É SÓ ASSIM QUE A CLASSE TRABALHADORA CONSEGUIRÁ ALGO, E O PROCESSO É LONGO. Será que só eu vejo isso? Se luta de classes fosse fácil seria feita pelo Facebook, ué! Quem não aguenta, que entre na UJS.
Felipe Queiroz, também acho muito fácil defender a burocracia sindical limitando-se a classificá-la como essencialmente reformista, e afirmando uma inverdade imensurável: o sindicalismo sempre foi assim. Não o sindicalismo nem sempre foi assim, e mesmo hoje há estratégias e lutas sindicais que não se pautam pelo reformismo e pelo conformismo.
E só pra constar, não falo como simples teórico de coisa alguma. Antes de tudo sou usuário do sistema público de transporte, pego busão lotado todo dia pra trabalhar. Segundo tenho militancia nos movimentos pelo transporte público, rádio livre, movimentos sociais e sindicais. Terceiro, a idéia da liberação das catracas PARTIU DA BASE da categoria e não da direção (Conlutas/PSTU). O que ocorreu foi simplesmente peleguice da direção que ao propor (Já disse que essa idéia nunca deveria ter sido proposta e sim praticada)a idéia e receber como resposta uma ameaça de retaliação, demissão, etc, tratou de amansar a base e até provocar medo nos trabalhadores mediante a possível repressão do governo. Na argentina, por outro lado, a base bateu o pé e a liberação das catracas ocorreu, e o governo ficou chupando o dedo pois a população ficou no lado de quem? Dos metroviários é claro! Aqui qual foi o resultado que tivemos? Por fim acredito que um dia a menos na mais valia do patrão, também é um dia a menos de $ no bolso do trabalhador que vive no capitalismo e precisa alimentar sua família. Não generalize os trabalhadores como se todos fossem sindicalizados e tivessem instrumentos de luta direta contra os patrões. Vivemos em um mundo diferente, onde grande parte da população trabalha informalmente.
Reproduzo aqui parte de um comentário que já havia publicado no passapalavra.tv:
Em Portugal, no Verão de 1968, durante o fascismo, quando as greves eram proibidas e os seus organizadores eram perseguidos pela polícia política, presos, torturados e condenados a penas de prisão, os trabalhadores da Carris, ou seja, a empresa de transportes urbanos de Lisboa, fizeram uma greve em que os ônibus e os bondes circulavam, mas os passageiros não pagavam bilhete. A greve prejudicava directamente os patrões e não os usuários. E o importante é que essa greve teve uma tal popularidade que o governo fascista cedeu, as reivindicações, ou pelo menos algumas delas, foram aceites e não houve prisões. Dois camaradas meus estiveram envolvidos nesta greve. Mais ou menos na mesma época, mas não me lembro exactamente do ano, os médicos dos hospitais públicos, pelo menos em Lisboa, fizeram uma greve em que continuavam a atender os doentes mas não preenchiam os boletins administrativos relativos ao atendimento, que passava assim a ser gratuito. O alvo desta greve foi exclusivamente o Estado, através da administração hospitalar, e não os doentes.
Isto ocorreu em pleno fascismo, mas nunca se repetiram greves deste tipo na actual democracia portuguesa.
Anseios de um educador GREVE Expressão ttsrie de se dizer, no entanto, no momento, a forma mais justa e digna de rever direitos e dignidade em se trabalhar.Estou nesta luta, por mim, educador, por você estudante, por nossas gerações futuras.Anseio uma educação de qualidade, digna, com profissionais qualificados.Uma escola onde meu filho realmente aprenda o verdadeiro valor da palavra CIDADANIA. Onde, desfrute de um ensino de qualidade e qualidade no sentido mais amplo da palavra, com um educador que acompanhe a turma durante todo o ano, que não seja trocado a cada seis meses. Com educador feliz, preparado, que tenha condições fedsicas, psicológicas e financeira de se aperfeiçoar constantemente.Luto pelo direito de ter dinamizadores nos laboratórios, nas bibliotecas Direito de ter um professor de apoio, quando se fizer necessário;Direito de sonhar, de lutar e concretizar sonhos;Direito de ver o futuro como reflexo do presente;Anseio por uma geração com autonomia suficiente para escrever sua história, para exercer sua cidadania, sem medo, sem culpa;Direito de lutar por um mundo melhor sem temer represálias;Direito de ser reconhecido em suas habilidades e conquistas;Estou nesta luta porque defendo que as novas gerações vão para as escolas com a certeza de que lá estão os profissionais seguros de si mesmos, capazes de prepará-los para os vestibulares da vida, para os grandes concursos.Estou nesta luta porque acredito que a educação é o único meio para melhorar a qualidade de vida do país, pois É com ela que aprendemos a ver as riquezas que nosso país dispõe, é por meio dela que aprendemos a administrar essas riquezas; é por meio dela que se consagram os melhores profissionais da justiça; é por meio dela que temos condições de agir, rever nossas ações e tornar o mundo um lugar melhor.Hoje, anseio por justiça, por dignidade.Quisera eu bater no peito e me orgulhar plenamente de ser educador, de ver nessa classe união, senso crítico, coragem, prática plena de cidadania.Mas, o maior anseio que tenho é de um dia poder levantar a cabeça e dizer, “SOU EDUCADORA EM GOIÁS, ME ORGULHO DA MINHA TERRA, ME ORGULHO DOS MEUS GOVERNANTES, POIS ESTES RECONHECEM E PRATICAM A JUSTIÇA!”.Quie7e1 do BRASIL.É esta história que gostaria de deixar registrada, às futuras gerações, mas para isso, para que essa luta seja o marco diferencial na realidade cruel que se descortina é que converso com você CIDADÃO, pedindo para que se una a nós nesta luta, para que nossos filhos tenham uma VERDADEIRA EDUCAÇÃO.