Moradores do Moinho reprimidos a ferro e fogo
Depois da tragédia de terem suas casas destruídas pelo fogo, em mais um incêndio criminoso a serviço da especulação imobiliária, moradores da Favela do Moinho que tentavam reconstruir suas casas são atacados pela Guarda Civil Metropolitana, que usou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e também balas de chumbo para impedir a reocupação da área. As notícias são contraditórias, mas alguns moradores ficaram feridos, e pelo menos uma pessoa foi baleada.
Sabemos que o Estado e os endinheirados não têm qualquer limite ou pudores quando se trata de defender seus interesses e oprimir a população pobre. Uma ação como essa, contra os moradores do Moinho, ao invés de normal, precisa se tornar impossível e impensável. Isso está longe de dizer respeito apenas às pessoas que foram atacadas pela polícia no Moinho. É tarefa de todos nós, lutadores e lutadoras, nos organizarmos para reagir, e fazer com que esse tipo de violência contra uma quebrada faça levantar todas as quebradas, em solidariedade para com os nossos iguais.