Casa da Achada: Pensamentos & Achados na Achada – de Amiens para Lisboa, um colóquio popular em francês
PENSAMENTOS & ACHADOS NA ACHADA
de Amiens para Lisboa, um colóquio popular em francês
5 a 9 de Novembro
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Acontece na Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, entre 5 e 9 de Novembro, um encontro, promovido pela Associação Cardan (Amiens, França), de pessoas com dificuldades sociais, desempregados e de reduzida formação escolar, com a participação de pessoas que vivem em Portugal.
Em cada dia será abordado um tema diferente, com diversos participantes.
PROGRAMA:
– 2ª feira, 5 Novembro
tema: Emprego
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: Cláudio Torres, Joana Louçã, Joana Veloso, Manuel Brandão Alves.
– 3ª feira, 6 de Novembro
tema: Mobilidade
14h – Trabalhos de trocas teóricas e práticas, com convidados: Fernando Nunes da Silva, Filipe Moura, Jorge Falcato, Raul Moura.
– 4ª feira, 7 de Novembro
tema: Cultura
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: António Loja Neves, Joaquim Pais de Brito, Miguel Honrado.
– 5ª feira, 8 de Novembro
tema: Cidadania
14h – Trabalhos de trocas teóricas e práticas, com convidados: António Pedro Dores, Diana Andringa, Helena Roseta, Mirna Montenegro.
– 6ª feira, 9 de Novembro
tema: Aprendizagens
10h – Trabalhos de trocas teóricas
14h – Trabalhos de trocas práticas, com convidados: Ariana Furtado, David Rodrigues, Isabel Galvão, Manuel Arnaut.
Este encontro é a continuação do projecto «Recherche-Action» que aconteceu durante seis meses em territórios vizinhos da cidade de Amiens: 16 pessoas desempregadas ou que nunca tiveram emprego foram contratadas (20 horas semanais) para pensar, com o acompanhamento de animadores culturais e um filósofo, sobre emprego, mobilidade, oferta cultural, aprendizagens, cidadania.
Estas pessoas chegaram a conclusões que querem expor a outros. Querem confrontá-las com as ideias de outros, uns mais institucionais e outros menos. Querem fazer perguntas, umas mais concretas e outras menos, e ter respostas. Por exemplo: em que medida tivemos nós experiências semelhantes? Quais os meios de mobilidade dos portugueses? Quais os preços dos passes sociais? Como são processadas as ofertas de emprego? Há pólos de emprego como em França? A segurança social é extensível a todas as pessoas? Como se passam as visitas a museus e a edifícios históricos? Quantos monumentos estão inscritos na UNESCO? Como vivem os jovens detidos em centros de reabilitação? Porque é que foram detidos? Que ajudas lhes poderão ser dadas? Como é que se produz o vinho do Porto?
Durante o Encontro serão produzidos textos, quer pelos trabalhadores-pensadores da «Recherche-Action», quer por Regina Guimarães, «relatora» das sessões.
As sessões são abertas ao público. A língua do encontro será só o francês, dado que não há meios financeiros para a tradução simultânea.