Após termos ocupado as dependências do Instituto Lula pela manhã desta quarta-feira, 23 de janeiro, e tornado pública a delicada situação em que se encontram as 68 famílias de nosso assentamento, recebemos o presidente da entidade, Paulo Okamotto, para uma conversa e negociação.

Okamotto repassou-nos pessoalmente uma nota pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em que  Pepe Vargas, ministro da pasta, e o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, se colocam à disposição dos assentados “para recebê-los na sede regional do Incra, em São Paulo, desde que os seus integrantes deixem os locais ocupados nesta quarta-feira (23)”.

Depois de conversarmos, solicitamos então que o presidente aguardasse nosso posicionamento, até às 12h do dia seguinte. O prazo foi pedido para que  todos os demais assentados,  que se encontram ocupados no prédio do Incra, fossem consultados, além daqueles que permaneceram no município de Americana. O pedido foi acatado e a decisão sobre a permanência no Instituto será divulgada amanhã, depois das 12h.

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