Foi um grande actor de cinema e teatro e uma grande voz da canção francesa. Na Paris de sessenta e oito uma amiga contou-me que uns anos antes ele dera um espectáculo na Maison de la Culture de Caen e no final a minha amiga e as colegas precipitaram-se para a porta para o rodear, lhe pedir autógrafos, dizer depois que o haviam tocado e lhe tinham falado. Mas ele esquivara-se pela saída do fundo e após uns minutos de espera viram-no na rua, já longe, sozinho, sob a chuva. Passa Palavra
Ainda não começara o que Castoriadis designaria como ascensão da insignificância…
“As pessoas admiráveis nas quais o sistema se personifica são bem conhecidas por não serem aquilo que são; tornaram-se grandes ao descer abaixo da realidade da mais insignificante vida individual, e sabem disso.”