Comentar um provérbio é tão ou mais “infrutífero” [parafraseando Walter Benjamin] do que explicar uma piada.
Recorramos, pois, a um poeta. E não dos menores: Rimbaud.
“Je est um autre.” “Eu é um outro. Tanto pior para a madeira que dá por si feita violino…” Rimbaud a Izambard, carta de 13/5/1871
Substituindo a palavra violino por cabo de machado, ficam explicados, além do provérbio, um (ex-)operário e uma (ex-)guerrilheira “que deram por si” feitos presidente e presidenta [sic] duma sereníssima e tropical república…
Comentar um provérbio é tão ou mais “infrutífero” [parafraseando Walter Benjamin] do que explicar uma piada.
Recorramos, pois, a um poeta. E não dos menores: Rimbaud.
“Je est um autre.” “Eu é um outro. Tanto pior para a madeira que dá por si feita violino…” Rimbaud a Izambard, carta de 13/5/1871
Substituindo a palavra violino por cabo de machado, ficam explicados, além do provérbio, um (ex-)operário e uma (ex-)guerrilheira “que deram por si” feitos presidente e presidenta [sic] duma sereníssima e tropical república…