Sua dor e sua luta foram responsáveis pela criação da lei que protege as mulheres de violência doméstica. Quando perguntada se deveria existir a mesma proteção para homossexuais, Maria da Penha tergiversa: “Essa é uma questão muito complexa. Eu não tenho uma opinião formada a respeito.” Passa Palavra

2 COMENTÁRIOS

  1. Dor maior ou lar menor? Descontado o trocadilho musical e desculpada a rima pobre, qual a tergiversação maior: a de Maria ou a de quem fetichiza uma “lei que protege as mulheres de violência doméstica”?

  2. Primeiro, nenhuma lei protege mulheres de violência doméstica, nem homens. A lei pune quem pratica a violência. Evitar, proteger, depende da formação moral dada pela família e círculo pessoal, assim como, da cultura local. Há bairros nos quais se aceita um padrão de relacionamento violento em outros isso é recriminado.

    Segundo, o fato de uma pessoa ser contra a sua opressão não significa que seja contra a opressão de outros. Há uma mania na esquerda de achar que só porque alguém luta contra algo signifique que seja um santo. Simplesmente não existe esse exército de pessoas moralmente perfeitas a partir do qual se regenerá o mundo. Aposto que tem mulher violenta e agressores de mulheres lá no Milton Santos. Vasculhem a biografia das pessoas e vão achar mau cheiro em todas elas. Essa coisa nova de fazer da militância um grande marketing pessoal onde todo mundo fica se vendendo como imaculado é uma das grandes besteiras e limitações da esquerda atual. Transforma todo mundo em mentiroso de sí próprio. E pra sustentar essa mentira geral, jogam-se os problemas para debaixo do tapete.

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