Ângelo Correia, ex-ministro e agora empresário, afirmou num programa de televisão em Novembro de 2010 que, excepto direitos fundamentais como o direito à vida ou à liberdade, todos os outros que custam dinheiro ao Estado «não existem» e estão dependentes da solidez da economia. Para ele, «direitos adquiridos» como os direitos laborais, à saúde, à educação, à habitação, etc. são uma burla promovida pela esquerda.
Menos de um ano depois, em Outubro de 2011, questionado por uma jornalista sobre a possibilidade de, dada a situação do país, ele renunciar à subvenção vitalícia que recebe enquanto ex-titular de cargo político, Ângelo Correia respondeu que não o faria porque se trata de um «direito adquirido» legalmente. Passa Palavra