O 25 de Abril na Casa da Achada

25Abril

O 25 DE ABRIL NA CASA DA ACHADA

Sexta-feira, 25 de Abril, a partir das 18h30

Não é por fazer 40 anos. Este 25 de Abril encontramo-nos outra vez na Casa da Achada para ver, conviver, comer e cantar. Às 18h30, inauguram três exposições. E o coro apresenta um espectáculo especial que preparou a pensar no antes, no durante e no depois do 25 de Abril. E hoje? Traz um farnel para ajudar. Não é por fazer 40 anos. É pelo que falta fazer.

– MÁRIO DIONÍSIO – PINTURA A PARTIR DE 1974: 
Trata-se de uma exposição de dezenas de obras de Mário Dionísio que mostra o seu percurso como pintor abstracto, entre 1974 e 1993.
– O 25 DE ABRIL AO AR LIVRE: São 20 painéis em tela com textos e imagens sobre o que mudou com o 25 de Abril a partir de um texto de João Martins Pereira: «… esses dois anos terão sido para muitos (para eles-próprios, mas sobretudo para uns milhões de trabalhadores da cidade e do campo, de “deserdados”, de explorados, de moradores de bairros de lata, de velhos e novos, homens e mulheres) os dois únicos anos da sua vida — até ver — em que agiram, comunicaram, participaram, decidiram, enfim intensamente viveram. Estariam eles materialmente melhor se não tem havido esses excessos e desvarios? Tudo leva a crer que não.»
– O 25 DE ABRIL POR VIR: Uma exposição-venda, de angariação de fundos para a Casa da Achada, de pinturas, cartoons, desenhos e cartazes, de vários artistas, feitos propositadamente para esta exposição.
– SE AQUELA FACA CORTASSE – 40×25=MIL: Apresentação do Coro da Achada, lembrando os homens e mulheres que cantaram na Comuna de Paris, na resistência contra o nazismo e o fascismo, nos latifúndios andaluzes, contra a guerra do Vietname, no Maio de 68, na Grécia e no Chile esmagados pelos generais fascistas, contra a opressão colonial, contra os tempos escuros à portuguesa, os da pide e da censura. E relembra Michel Giacometti e um povo a cantar, Fernando Lopes-Graça e os seus companheiros das Marchas, Danças e Canções, Zeca Afonso. Saúda o 25 de Abril, os seus soldados livres, um mundo novo que nascia. Uma nova maneira de viver fazendo. E, claro, hoje, por entre brumas de desilusão, pergunta (grita) porquê, como e quando.

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