“Também se poderia censurar os brasileiros por essa ambiciosa imprevidência com a qual eles começam obras que mais tarde a falta de recursos os faz abandonarem. Por toda parte vemos estradas abertas a elevados custos que a vegetação já obstrui e que se vão perder no meio da floresta; em toda parte observamos pontes das quais só restam pilares ou contrafortes inclinando-se sob o esforço das terras ou então, semiderrubados pelas inundações; por toda parte fundações de edifícios que deveriam ser esplêndidos, mas cujas paredes que mal saíram do solo só servem hoje aos répteis”. (Élisée Reclus. “Le Brésil et la colonisation”. Revue des Deux Mondes, 15 de junho e 15 de julho de 1862.) Passa Palavra