Os manifestantes se dirigiram para representações tanto da gestão estadual (PSDB) quanto municipal (PT) e cobraram a apresentação dos estudos para a realização do projeto habitacional. Por Passa Palavra
Em ações simultâneas no centro de São Paulo na manhã de hoje, moradores da ocupação Jd. da União, junto com a Rede Extremo Sul, ocuparam a sede da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), na rua Boa Vista, e realizaram um acorrentamento na Secretaria Municipal de Habitação, no edifício Martinelli.
Sem deixar margem para eventuais acusações de agirem em função do calendário eleitoral, os manifestantes se dirigiram para representações tanto da gestão estadual (PSDB) quanto municipal (PT) e cobraram a apresentação dos estudos para a realização do projeto habitacional, prometida depois da última mobilização em junho. Na ocasião, os secretários municipais de Planejamento e Habitação e o secretário estadual de Habitação assumiram o compromisso de em curto espaço de tempo avançar com as questões técnicas e apresentar uma proposta definitiva às famílias. O protesto de junho ainda conseguiu que a reintegração de posse fosse suspensa até outubro, tempo para se chegar a uma solução definitiva.
No entanto, desde então, nada do que foi combinado se desenvolveu.O prazo da suspensão da reintegração de posse se aproxima e não há sinais do projeto habitacional prometido.
Novos compromissos
Ainda pela manhã, os representantes dos órgãos pressionados aceitaram sentar para realizar uma nova negociação. E por volta das 12h30, deu-se início a uma reunião, em que participaram os secretários municipal e estadual de habitação, representantes da Secretaria do Planejamento e Desenvolvimento e o presidente da CDHU.
A Prefeitura apresentou um terreno não comprometido com outros projetos para dar lugar à construção de moradias. No entanto, como nele é possível que não caibam todas as famílias, os técnicos ficaram de apresentar, até a próxima quarta-feira, o estudo de um outro terreno na região do Grajaú para ser desapropriado.
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