Em uma feijoada na casa de amigos, ouço de longe um fragmento de conversa entre duas amigas negras: – Adoro feijoada, mas não como rabo e focinho nem a pau! Odeio cartilagens. – Mas tem que comer rabinho e focinho, sim! Essa era a comida dos nossos antepassados. – Ah, não como mesmo! Ainda bem, pensei eu, pois se isso fosse levado ao pé da letra, logo estaríamos nos alimentando como os primeiros hominídios e comendo animais crus, folhas das árvores, pedaços de pedra… Um cardápio e tanto. Passa Palavra

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