É preciso… dostoievskiar a displicência, pessonear a solidão. Por Pablo Polese.
É preciso leminskiar o complicado,
bukovskiar o burocrático,
nerudiar o superficial,
mafaldiar o conformismo,
capusottear o humor,
machadiar o enfadonho,
balzaquiar o ilusório,
dostoievskiar a displicência,
pessonear a solidão,
linierisar a raiva,
batu-tutear o insano,
shakespearear a indiferença,
dahmerisar o destino,
gramncinerar a vontade,
e drummondelinear o amanhã,
rumo ao marx de rosas.
As imagens que ilustram o poema são de Hélio Oiticica.
TRANQUILÍSSIMOs ou TROCADILHANDO
p(r)o(f)etas de todos os países: calembourizai-vos!
“Cantarei enquanto vocês explodem.” Henry Miller
CANTO E FENIX
E entre cusparadas e cusparadas engueu a cabeça e ouviu o canto, quando pensava que só havia coaxar. Era desafinado? Era. Mas era canto, tal como a flor de Drummond era flor. E cambaleando entre cadáveres ainda limpos espiou o horizonte e notou que tinha ali algo que fazer, pós-explosão.
capusotteando o peronismo:
https://www.youtube.com/watch?v=oObdHY2T1QE
BEamongTWEEN KAIROS
Between cusparadas (de esquerda) e cusparadas (de direita), ouvinte & pensante.
Among cadáveres (de centro?)assépticos, horizontespiou (n)otário & p(r)o(f)eta – tranquilíssimo…
“Der Hölle Rache kocht in meinem Herzen”: aFARGOs bolcheviques chrono&metram intranquilos totens destros.
Enquanto isso, “Hört, Rachegötter” (L)(t)abu(ta) kairotidas canhotas que destrasidas leminskião.
de tanta p(r)o(f)(h)e(re)sia Nostradamos ou nostraDamos ou nOsTravamos ou nostraVamos?
aqueceter algo de utopos galeanos para não agoyanizar no sueño de la razón.
Uma pitada de Carlitos no molho apimentado de Carlão.
Ou vice-versa.
FLAUTA MÁGICA
Tardonacionalbolchevismo criptokaiprotofascista ou pseudoxímoro supervigente.
Sestro x Destro? Duvinostradamos.