Entre milícias e militantes (II): Guardian Angels: organização internacional em defesa da ordem

As milícias civis são um componente das organizações de extrema-direita, para manter ou restaurar a ordem em momentos de agravamento dos conflitos sociais. Os Guardian Angels remetem a contextos violentos da história política contemporânea. Por Jefferson Barbosa

A organização Guardian Angels, segundo dados do seu site oficial, foi criada em fevereiro de 1979, em Nova Iorque, com o objetivo de combater a criminalidade num bairro daquela cidade¹. Atualmente, possui núcleos em 67 cidades dos Estados Unidos, e com atividades em 14 países com 144 filiais.

No Brasil os “Anjos da Guarda” estão registrados como organização não governamental e atuam em bairros da Zona Sul e no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Segundo uma reportagem do Viva Favela, os Guardian Angels, no seu site oficial registrado nos EUA, dizem estar prontos para “lutar contra as forças do mal”². Os integrantes brasileiros da organização dizem que estão preparados e argumentam que passaram por uma capacitação realizada por integrantes da sede americana. O caso dos artistas gráficos que estavam grafitando um muro do Jockey Clube do Rio de Janeiro e que foram abordados pelos “Anjos da Guarda” ganhou repercussão.

O grafite era uma homenagem ao músico brasileiro Marcelo Yuka e ao intelectual Herbert Marcuse e os integrantes do referido grupo, naquele contexto, agindo de forma truculenta tomaram os utensílios dos artistas e acionaram a polícia. O fato ganhou repercusão na internet na ocasião, sendo divulgado pelos sites Viva Favela³ e Centro Mídia Independente (CMI)⁴. A suposta legitimidade da ação dos Anjos da Guarda foi endossada pelos princípios norteadores da organização. O objetivo nos países em que atua é interpelar, acionar as patrulhas de policiamento ou até mesmo levar supostos contraventores às delegacias [esquadras] de polícia.

No Brasil a organização apresenta-se como legalmente registrada, uma associação civil sem fins lucrativos e registrada no cadastro nacional de entidades de utilidade pública em defesa dos direitos humanos. Os integrantes do grupo brasileiro, segundo informações em sua página de relacionamentos na internet (Orkut)⁵, são preparados, como citado, através de cursos que vão desde formação jurídica, onde aprenderam sobre o código penal, além de emergência médica e defesa pessoal, e se submetem a rígidos padrões de conduta.

As características organizacionais e estéticas dos Guardian Angels possibilitam a interpretação de que os mesmos possuem um perfil de formação miliciana; vestidos com calça e bota pretas, camiseta branca e boina vermelha, todos os integrantes do Guardian Angels – Brasil compõem um agrupamento que recebe treinamento que inclui defesa pessoal e táticas de patrulha, para repressão em nome da ordem.

Segundo dados de sua comunidade na internet⁶:

Nossa missão é desenvolver tarefa voluntária de patrulhamento de segurança para livrar as comunidades do crime.
Sobre nós
Quem são os Guardian Angels?
Nós somos voluntários do grupo comunitário patrulha de segurança
Quais são as coisas que acreditamos?
Não-violência
Objetivos do grupo:
Efeito visual para deter a violência e o crime.
Realizar quando necessário prisão em flagrante.
Ser um real modelo positivo para os outros.
Descrição de nossos membros:
Multi-etnia (homens e mulheres)
Todas as religiões e nenhuma.
Definicão de nosso grupo
Entidade registrada
Humanitário/Direitos Humanos
Segurança e Organização Educacional
Não político
Nosso lema:
DARE TO CARE
Fundador e presidente:
Curtis Sliwa
Onde e quando os Guardian Angels comecaram? 1979, em New York City (Fordham Road Bronx)
tel: 9449-7631 TREINAMENTO GRÁTIS.
Henrique “Steve” Maia / Auta “Bug’sBunny” Maia

As normas para integrar a organização no Brasil constam no mesmo endereço na internet⁷:

Para ser um Angel – parte 1 – Tarefas e regulamentos
1. Guardian Angels são de qualquer raça, nível social, orientação sexual, religião ou nacionalidade.
2. No mínimo 16 anos.
3. Não será aceito quem tenha antecedentes criminais.
4. Nenhum usuário de álcool e drogas pode ser membro.
5. Uniforme Guardian Angels. Boina Vermelha Camiseta branca c/ insígnia Casaco vermelho c/ insígnia
6. Uniformes, somente funções dos Guardian Angels.
7. Uniformes serão sempre propriedade dos Guardian Angels.
8. Proibidos: Qualquer arma/ Bebida alcoólica/ entorpecentes/ Material pornográfico publicação ofensiva
9. Todos devem realizar busca pessoal ao entrarem na sede e antes do patrulhamento.
10. Não devem permitir visitantes na sede Guardian Angels sob influência de álcool ou entorpecentes.
11. Racismo, discriminação sexual, discriminação contra homossexuais, ou ameaça não é permitido.
12. Nenhum relacionamento íntimo é permitido durante o período de treinamento.
13. Antes da graduação, o relacionamento deve ser conduzido de maneira profissional.
14. Para os membros a linha de conduta é respeito aos outros.
15. Reconhecer os diretores mesmo fora do uniformes.

Para ser um Angel parte 2
Primeira semana – Regulamentos, ficha de inscrição. Menores de 18 anos, pai ou responsável assinará. O líder sênior falará sobre:
Missão institucional; tarefas e regulamentos
Primeiro passo será como o tempo para começar o treinamento. Teste nível um com questões e respostas, fazer o primeiro treinamento depois patrulha urbana para entender a missão.
Segunda semana – Primeira patrulha
Ficha de inscrição/ Fotografia/ Identidade checada, antes de patrulhar e usar o uniforme nos treinos. depois do primeiro treinamento; patrulhar com o uniforme e treinar, 2 sessões de treinamento
Patrulhar uniformizado, treinar depois do teste verbal nível um, treinamento. Teste nos três tempos de cada sessão de treinamento (15 minutos entre cada teste) nível um de treino somente para treinamento. Errar 3 vezes o treino, repetirá de novo, guia de patrulhamento. As notas podem ser lidas antes da primeira patrulha uniformizada e treino. Antes da primeira patrulha o juramento dos Guardian Angels deve ser lido para o novo treinando e para equipe de patrulha começando como treinando dos Guardian Angels (“I Support”) começará a jornada para Guardian Angels

Para ser um Angel parte 3 – Graduação
Graduação-Nova Iorque resolução V.003-27.3.96. Membros na Alliance International Guardian Angels:
12 treinos (36 horas), 12 patrulhas (36 horas), 6 patrulhas levantar fundos, 12 semanas (3 meses) com o grupo. (…) Atitude e outros requisitos para graduação: Fatores: Como trabalhar duro. Como respeitar todos os outros. Nossa alto-disciplina. Nossa vontade de aprender. Nosso espírito guerreiro. Nossa habilidade para trabalhar em equipe. Nossa confiança. Nossa aparência pessoal Direito 50 questões (com livro para consulta, Tem que acertar 100%. após o 12º treinamento. pode ser feito quantas vezes for necessário até passar, mas terá uma semana de intervalo para repetir o teste. (…) Técnica de patrulha (interromper uma luta, prisão em flagrante e apreensão de entorpecentes quando a quantidade for relevante). Técnica de comunicação (recrutamento rápido, entrevista com a imprensa, negociação com pessoas armadas). Técnica de defesa pessoal (quedas de cabeça, colocar no chão, evasão, garra de interceptação). Primeiros socorros, emergência pré-hospitalar básica Você deverá preencher um total de 70% no seu teste de graduação para se considerar graduado. O que você ganha na graduação? Um certificado de graduação. O nome Guardian Angels na sua camiseta e na sua boina.

A organização Guardian Angels – Brasil é orientada pela perspectiva de busca da manutenção do ordenamento social do Estado. A liderança do grupo é composta por Henrique Maia⁸ e Auta Maia⁹, e pensamos que se a organização acredita no ideal por ela defendido e tem legitimidade para sua atuação, as lideranças do Guardian Angels – Brasil não farão oposição à divulgação de suas identidades, já divulgadas de forma pública pelos mesmos na internet, inclusive em vídeos no youtube¹⁰.

Na internet – no site youtube é interessante observar a atuação dos Guardian Angels nos Estados Unidos¹¹ – os militantes divulgam vídeos de suas intervenções em nome da ordem¹²; aí estão disponíveis vídeos de desfiles da organização nas ruas com seus militantes uniformizados e em marcha¹³, vídeos com discursos de seu fundador, o norte americano Curtis Sliwa¹⁴ e vídeos de treinamento dos integrantes da organização¹⁵. Também existem vídeos da organização em outros países como o Japão¹⁶. São onze vídeos de poucos minutos referenciados, fica aqui o convite para o acesso dos leitores deste texto às imagens e discursos lá presentes, de forma a observarem as características estéticas e organizacionais dos Guardian Angels.

No Brasil as multifacetadas organizações milicianas atuam em defesa dos “cidadãos de bem”, em nome da “ordem”.

Na ocasião da polêmica intervenção dos Anjos da Guarda em repressão aos grafiteiros, o site Viva Favela buscou estabelecer contato com a organização:

Segundo informações disponibilizadas no site Viva Favela: “Ao fazer o primeiro contato com o fundador e coordenador da ONG no Brasil, Henrique Maia, o Viva Favela foi recebido de forma ríspida. Maia disse que “não tinha autorização” para falar e que o repórter deveria ler sobre o episódio “nos jornais” e entrar na internet: “Se o senhor quiser saber detalhes sobre o nosso trabalho, terá que acessar o site (em inglês), ou ligar para a sede, em Nova Iorque”, disse. Numa segunda tentativa, Maia admitiu falar um pouco sobre o episódio e a organização: “Só posso dizer que tentei explicar para eles quem somos e mostramos um documento que nos dá o direito de fazer a manutenção do muro. Eles não acreditaram e disseram que não iam parar as atividades”, disse. Maia alegou que não poderia falar mais sobre o episódio, pois costuma ser convocado como testemunha nos casos que encaminha para as delegacias. O Viva Favela tentou entrar em contato com a organização em Nova Iorque, mas não obteve retorno até o início da noite desta sexta!”¹⁷(…).

O site Viva Favela, entrando em contato com os membros do grupo, publicou na referida reportagem as seguintes afirmações de suas lideranças:

“Sempre que vemos alguém cometendo um delito, como assalto, ou depredando um bem público, damos voz de prisão e encaminhamos às autoridades. Somos os olhos e ouvidos da polícia na rua”, diz ele”. Maia está no grupo há vinte anos, como “voluntário de segurança”, e explica que durante todo esse período a organização, então chamada de Anjos da Guarda, era 100% nacional. Só em fevereiro deste ano (2003), segundo ele, a ligação do grupo brasileiro com a ONG americana Guardian Angels foi oficializada. A iniciativa partiu do próprio Maia, após a série de ações do narcoterrorismo no Rio, em 11 de setembro do ano passado. “Vamos lutar contra o tráfico, somos uma resposta rápida ao Comando Vermelho”, diz Maia. No site oficial da ONG, em inglês, eles dizem estar prontos para “lutar contra as forças do mal”. No combate ao tráfico, os usuários são poupados. Mas o entorpecente é apreendido. “Tomamos a droga da mão do indivíduo e destruímos na mesma hora que pegamos o flagrante”, diz Maia. Segundo ele, no caso de toparem com algum bandido armado, o confronto é evitado. “Acionamos a polícia, mas ficamos de longe”, diz. (…) “Florência Fontan Balestra, coordenadora do Programa de Ações em Segurança Pública da ONG Viva Rio, também teme desdobramentos inesperados. “As polícias têm um controle institucional. Quem controla as ações deste grupo?”, indaga à especialista¹⁸.

O site Mídia Independente, naquela ocasição, veiculou a notícia do site Viva Favela. Na lista de discussões do site do Centro Mídia Independente (CMI) o internauta Yuri Krieger afirma que esses grupos estão cada vez mais comuns na cidade do Rio de Janeiro:

“Os Guardian Angels se encaixam muito bem no papel que alguns, principalmente aqueles que defendem o porte de armas, querem. O fim do monopólio do estado sobre o uso da força. É proibido que eles o façam por enquanto,mas isso abre uma brecha para a formação de milícias como as que existem no campo,criadas pela UDR. Eu já vi esses caras também, moro no Rio também, só que no subúrbio, mas eles andam assim mesmo,semi-fardados, estufando o peito e com o nariz para cima, ficam agradando as pessoas e vigiando a saída na porta das escolas. São arredios a conversa, a não ser que eles venham falar com vocꔹ⁹. As milícias civis são uma componente característica das organizações de extrema-direita na contemporaneidade, cuja finalidade é propiciar sustentação para a manutenção ou restauração da ordem moral e social em momentos de agravamento de conflitos sociais.

Segundo a perspectiva semântica do termo:

A palavra milícia ganhou projeção nacional (…). No entanto, séculos antes de adquirir o sentido hoje dominante no Brasil a milícia brotou da mesma fonte belicosa, mas respeitável, que daria em termos como militar e militante. A família saiu da raiz latina miles/militis, isto é, soldado, por meio de militia (serviço militar, campanha). O primeiro registro de uma acepção que diferenciava milícia e Exército apareceu no francês do século 17: milice ganhou o sentido suplementar de “tropa de cidadãos recrutada para reforçar as forças regulares em caso de necessidade”. A palavra ainda não estava associada ao crime. As milícias se punham a serviço dos militares de carreira. Esse sentido chegou poucos anos depois ao inglês militia. Em português, no início do século 18, o pioneiro Vocabulário Português e Latino, de Raphael Bluteau, retratava uma abertura semântica semelhante: “Gente miliciana é a gente bisonha, e soldados de ordenança, em que entram sapateiros, alfaiates e outros oficiais mecânicos”. (Bisonho, no caso, é recruta, soldado inexperiente). A reputação da palavra ficou muito comprometida em 1922, quando o futuro ditador italiano Benito Mussolini fundou suas “milícias fascistas” – bandos de arruaceiros a serviço de uma política de extrema direita. Apesar disso, convém lembrar que o vocábulo continua servindo para designar tropas não regulares engajadas em causas nobres – a defesa de um país contra invasores estrangeiros, por exemplo. O espectro semântico de milícia não traz em si um julgamento moral, mas é inegável que os milicianos das favelas cariocas estão contribuindo para reforçar seu lado negativo²⁰.

As formações milicianas tornaram-se parte da realidade violenta do Rio de Janeiro.

É notória a atuação de organizações milicianas que controlam parte expressiva das regiões periféricas da cidade, recrutando homens e mulheres como paladinos de perspectivas de ordenamentos sociais diversos. Diferentes grupos milicianos agem, noutros locais do país, em áreas rurais, na repressão aos movimentos sociais pela reforma agrária. Porém, os “Anjos da Guarda”, especificamente, atuam em zonas mais urbanizadas da cidade do Rio de Janeiro, sendo uma formação miliciana diferenciada dos grupos paramilitares do crime organizado atuante nas favelas ou das milícias rurais.

Nessa bricolage, as atuações de milícias organizadas englobam um fenômeno complexo e multifacetado, e os Anjos da Guarda, nesse sentido, representam elementos da herança política que remetem a contextos violentos da história da contemporaneidade.

A atuação das diferentes formações milicianas no Rio de Janeiro é de total conhecimento, e em alguns casos conivência, do poder público. É diretamente ligada à manutenção da lógica de defesa da ordem imposta por setores dirigentes da sociedade, pois as milícias contam não só com o apoio de segmentos policiais, agentes de segurança, mas também de políticos. A aceitabilidade do Estado para as formações milicianas reedita configurações históricas herdeiras da cultura política fascista, que estão transformando o Rio de Janeiro em um território da extrema-direita semelhante à Colômbia e a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Aliás, Arnaldo “13” Salinas, um dos “13 Magníficos” da patrulha fundadora dos Guardian Angels, num depoimento youtube onde conta a história e os objectivos do movimento, declara: “Há países onde já mudaram as leis para permitir a nossa existência”²¹. Sob a alegação de combate ao crime na sociedade, pois alegam que as milícias seriam os defensores do povo contra os traficantes, na verdade estão reeditando os piores anos da época de extremismos políticos de direita.

Numa tentativa de justificar as milícias como resposta legítima num contexto de violência, o ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), usou o termo ADCs – “autodefesas comunitárias” – para se referir a esses grupos que, notória e contraditoriamente, são formados por pessoas que passam a controlar comunidades em que não vivem.

NOTAS

¹ Disponível em: http://guardianangels.org/index.php. Data de acesso: 29/04/09.

² Disponível em: http://novo.vivafavela.com.br/publique/. Data de acesso: 29/04/09.

³ Ibidem.

⁴ Disponível em: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue//2003/07/259616.shtml. Data de acesso: 29/04/09.

⁵ Disponível em: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=16992433. Data de acesso: 29/04/09.

⁶ Ibidem. Data de acesso: 29/04/09.

⁷ Ibidem. Data de acesso: 29/04/09

⁸ Henrique Maia: Diretor nacional da Guardian Angels Brasil, efetuei desarmado mais de 1000 prisões em flagrante de marginais nas ruas do Rio de Janeiro desde 1983, fundador da Aliança Nacional dos Anjos da Guarda, subordinada desde 23 de janeiro de 2003 à Alliance of Guardian Angels organização internacional de combate ao crime e ás drogas. Disponível em: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=2564737647291562080. Data de acesso: 29/04/09.

⁹ Auta Maia: Diretora nacional da Guardian Angels Brasil, efetuei desarmada 308 prisões em flagrante delito de malfeitores em 12 anos de atividade na luta contra o crime. A prova universal da atração dos Guardian Angels é a diversidade de seus membros nós temos o apoio do público porque demonstramos que uma boa parte do tempo pessoas de todos os credos cores e raças podem vir a combater o crime independente da sua qualidade de vida em comunidade, nós detemos um recorde nesses 23 anos “Ousamos aparecer para proteger” Disponível em: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=556528342461468949. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁰ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=iZyR1sP6U2g; http://www.youtube.com/watch?v=PfIbSw8XM64&NR=1; http://www.youtube.com/watch?v=iHpC6oBKhcY&feature=related;http://www.youtube.com/watch?v=6ZeMD4KPCvQ; Data de acesso: 29/04/09.

¹¹ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=CfsoPIxGFxw&feature=related. Data de acesso: 29/04/09.

¹² Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=TPa2rDTgZTU&feature=related;http://www.youtube.com/watch?v=yNO8vLCznyw&feature=related. Data de acesso: 29/04/09.

¹³ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=yVDgD6P7ni8&feature=related. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁴ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PotN8qc65ek&NR=1. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁵ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Rrj2myXqcb4&feature=related. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁶ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=6QXmSJ8juys&feature=related. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁷ Disponível em: http://novo.vivafavela.com.br/publique/. Data de acesso: 29/04/09.

¹⁸ Ibidem.

¹⁹ Disponível em: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue//2003/07/259616.shtml. Data de acesso: 29/04/09.

²⁰ Disponível em: http://revistadasemana.abril.com.br/edicoes/40/livros/materia_livros_282289.shtml. Data de acesso: 28/04/09.

²¹ Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=lFJ__nUKJi8&NR=1. Data de acesso: 04/05/09.