O professor dava uma aula sobre o Brasil colonial e ironizou o pensamento português da época que não via problema em escravizar os negros africanos. O público não entendeu a ironia e ofereceu ao departamento denúncia de racismo supostamente cometido pelo professor. Não teve jeito, ele teve de ir prestar contas no pequeno tribunal, a reunião de departamento onde trabalha. Passa Palavra

6 COMENTÁRIOS

  1. Dois perigos mortais dos quais dificilmente se escapa:
    – Superestimar o entendimento do interlocutor;
    – Subestimar o poder da estupidez.

  2. Há dois perigos ainda maiores:
    1) subestimar o entendimento do interlocutor;
    2) superestimar a própria inteligência.

  3. Não assisti a aula do professor-réu, não sei mais desse caso do que isso que o FD traz, mas imagino que ele tenha dado alguma pista pra ironia que fez ou tentou fazer em torno da escravidão de negros africanos. (sei também que os cativos africanos eram considerados e ditos “resgatados”, mas não sei se a ironia envolveu isso)

    Vocês acham que fazer ou tentar fazer uma ironia é superestimar a própria inteligência?

    Eu acho que superestimar a capacidade ou habilidade pra fazer graça e ironia não é sinal de inteligência, nem é se achar inteligente, também é uma estupidez.

    Por sorte esse professor acusado de racismo ainda teve direito a um julgamento, o que não aconteceu com o Samuel Paty, acusado de islamofobia e racismo e decapitado em 2020 na França.

  4. Rodrigo O. Fonseca, você foi cirúrgico ao lembrar de Samuel Paty.

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