Por Trabalhadores Fundacentro

A Fundacentro é uma instituição federal cuja missão é a pesquisa e difusão de conhecimento em Segurança e Saúde no Trabalho. Desde 2019 a Fundacentro passa por um processo de desmonte e desvirtuamento de sua missão. que caracterizam uma situação de assédio institucional, como documentado na Nota Técnica 26 da Afipea [1].

Uma das figuras que têm estado à frente desse processo é Paulo Vaz Guimarães, que assumiu o cargo de assessor da Presidência da Fundacentro e chefe de gabinete em 2019. Desde então ele tem sido reconhecido amplamente por servidores da Fundacentro como uma espécie de testa de ferro do desmonte e retirada das condições de trabalho.

Fortes rumores circulam nos últimos meses de que sua nomeação como auditor ou corregedor da Fundacentro estaria sendo preparada, para ele continuar na Fundacentro mesmo com uma mudança de governo. O conflito de interesses é flagrante: quem teve papel orgânico na alta gestão da Fundacentro não deveria assumir cargo de auditor ou corregedor. Blindar os malfeitos da gestão da qual participa desde 2019 será um dos resultados prováveis.

Além de blindar os malfeitos da gestão da qual é agente orgânico, servidores da Fundacentro receiam que a nomeação de Paulo Vaz Guimarães aprofunde a corregedoria e/ou auditoria da Fundacentro como instrumento de perseguição dos servidores.

Ainda está muito vivo na memória social o papel que o então corregedor da UFSC exerceu na perseguição que levou ao suicídio do reitor Luiz Carlos Cancelier. Os servidores da Fundacentro não assistirão passivamente a uma nomeação de Paulo Vaz Guimarães para tais cargos, um personagem tão organicamente vinculado ao assédio institucional pelo qual passa a Fundacentro.

É hora de atenção e ação.

Nota

[1] https://afipeasindical.org.br/noticias/nota-tecnica-26-assedio-institucional-na-fundacentro/

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