Por Tem Base?
Mais de 70% dos trabalhadores da PROCISA (CLARO) de Goiânia estão unidos em paralisação desde essa segunda-feira (12/06)
Nós resolvemos parar porque a empresa não reconhece nem o sindicato e as Convenções Coletivas de Trabalho (CCT).
Exigimos que a CCT 23/24 seja cumprida com os reajustes salariais e dos VR e os 10% para dirigir o veículo da empresa. Brigamos desde 2021 para que seja cumprido a CCT 21/22, coisa que nunca aconteceu.
Além disso, temos várias outras reivindicações: queremos cumprimento do nosso horário de jornada e de folga (trabalhamos mais de 12 horas por dia e mais de 6 horas sem descanso), maior segurança (constantemente somos obrigados a correr riscos de vida como subir em poste a noite), fim dos assédios morais, perseguição e ameaças de desligamento. É comum que os supervisores orientem para usar o horário de almoço ou de descanso em casa para registrar atividades e resolver problemas nos aplicativos.
QUEREMOS O QUE É NOSSO POR DIREITO! NÃO ACEITAREMOS PARCELAMENTO OU ABRIR MÃO DO QUE É NOSSO !
Veja o vídeo aqui
Depois de 4 dias de paralisação, trabalhadores da Procisa (Claro) conquistam vitórias
Os trabalhadores da PROCISA (CLARO), que estavam em greve desde o dia 12, voltaram ao trabalho na sexta-feira depois de terem conquistado o piso salarial, a atualização de salário e VR e os 10 % para dirigir o carro da empresa.
Além disso, a empresa se comprometeu a aderir a CCT e a pagar o PPL. Os trabalhadores também não podem ser demitidos até outubro sem justa causa. No entanto, todos sabem que esse é o primeiro passo na luta já que as péssimas condições de trabalho ainda permanecem.
A sexta-feira foi um dia diferente porque vários se recusaram a trabalhar depois das 19 horas e fazer plantão sem aviso prévio de sete dias. Além disso, o grupo permanece unido trocando informações e construindo formas de resistência e denúncia aos assédios constantes por parte da empresa.
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