Além de chefe de uma organização que vende cocaína, ele também é empresário do ramo de alimentos e bebidas. Não escondendo sua admiração por um comportamento dos policiais do principal grupo de operações especiais daquela região, que quando comem e bebem no seu comércio não aceitam nada como presente, pedindo apenas que seja cobrado um preço justo. Passa Palavra
Preço justo de um cidadão de bens.
Situações assim, sempre me vem à mente o filme Laranja mecânica, a virada dos membros da gangue em agentes policiais, ou seja, a ultra violência criminal apropriada pelos instrumentos de repressão estatais, dando um verniz profissional para a violência absurda que já realizavam ou pretendiam.
No Brasil, a polícia ainda mata, vigia, prende e humilha, mas, cada vez menos tem de fazer o trabalho sujo, a mentalidade neoliberal se realizou tão absurdamente, que o crime(muitas vezes abençoado) reprime a população e principalmente qualquer tentativa de mobilização. Viva a terceirização da segurança, PPP de maior sucesso do Brasil.
Num eventual processo revolucionário do Brasil, os arautos da contrarrevolucao já estão gestados e bem nutridos.