Em um certo órgão da administração pública, gerenciado por um partido de esquerda, os trabalhadores que não se adaptam ao ritmo de trabalho, não dominam as novas tecnologias ou simplesmente se recusam a fazer o trabalho cotidiano são isolados dos outros trabalhadores e colocados em um setor no qual não é necessário produzir nada. Esse isolamento foi saudosamente apelidado de “sibéria”. Passa Palavra
Conheço bem o que isto significa. Em 2001, por fazer parte de uma comissão de seleção de estagiários do órgão em que trabalhava e me recusar a aprovar a irmã de um filho de juiz que integrava a comissão (veja bem: ela foi reprovada por critérios estabelecidos previamente pela comissão, aprovados por unanimidade inclusive por seu irmão, que não apenas não se declarou impedido como levou a voto a quebra dos critérios e perdeu por 4 a 1).
Resultado: fui transferido para um andar vazio durante 9 meses com ordens expressas do Diretor máximo do órgão para não permitir que eu fizesse qualquer trabalho sem antes pedir para qualquer de minhas colegas (isso mesmo, colega de trabalho. Não era nem minha chefe).
DO OPRIMIDO [pis-aller] SUBSERVIENTE:
ab) salário escravizado que pede trabalho; bb) ex-escravo com banzo da senzala.